A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Não me Deixe Agora











Não Me Deixe Agora

Ooooh Baby
Não me deixe agora
Não diga que é o fim da estrada
Lembre-se das flores que  te enviei
Eu preciso de você Baby
Para colocar o picador de papéis
Na frente dos meus amigos
Ooooh baby
Não me deixe agora
Como você pode partir?
Quando você sabe o quanto eu preciso de Você
Para quebrar os ossos numa noite de sábado
Ooooh Baby
Não me deixe agora
Como pode você me tratar desta maneira?
Indo embora
Ooooh Baby
Por que você está indo embora?
Ooooh Baby!(Roger Waters)


É, virou bagunça mesmo! O blog começou de um jeito, e, agora, até se assemelha a um blog musical, mais precisamente um blog referente a canções do Pink Floyd(rs).

Recentemente vi, num site, um sujeito estrangeiro comentando sobre o álbum do Pink Floyd, "A Momentary Lapse of Reason". No disco em questão, Roger Waters não mais era integrante da legendária banda, o comando ficando para David Gilmour. O sujeito critica o disco, apesar de ver um aspécto positivo na ausência de Waters: ' sem Waters, o Floyd deixa de ter letras tipo, "Eu odeio o mundo!". rs.
De fato, Waters não parecia nem um pouco satisfeito com o mundo, mormente em discos como o "The Wall"  em diante.

Em "Don't Leave me Now", Waters retrata toda a dor de um homem que não quer perder sua amada. Letra e música agonizante, junto com o vocal e a instrumentação, escutamos uma respiração ofegante.
Interessante é que o abandonado lembra à sua amada das flores que ela ganhou. Quando uma mulher nos abandona, dá mesmo vontade de jogar na sua cara (não literalmente, claro) tudo o que ofertamos a ela, lembrando tais coisas, e até mesmo pedindo elas de volta(os presentes, por exemplo).
Humildemente, o abandonado pede que sua amada não vá, chegando ao ponto de mesmo dizer, "Você sabe o quanto eu preciso de você".  Mas a amada é durona, orgulhosa, certamente nada mais sente por ele, se é que um dia sentiu, e ele a quer assim mesmo.

De uns dias pra cá, estou vivendo sem oxigênio. O sol não apareceu mais nestes dias.  Está tudo escuro, o tempo ora está nublado, ora chuvoso. As pessoas estão feias, sem vida. A comida está sem sabor. Os acordes musicais já não me comovem mais, a não ser em músicas amargas,como as gravadas pelo Pink Floyd.  Será que perdi o juízo de vez? Será que estou louco?
Até quando sobreviverei sem oxigênio?  Como viver sem o brilho do sol?  Como viver num mundo tão feio e sem graça? E,  com a respiração ofegante, peço, Não me deixe agora.


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