A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

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terça-feira, 30 de julho de 2013

É Triste...(Um item importantíssimo)


Me esqueci de um item importantíssimo: a idade.

E acredito que devido , realmente, à minha idade, me esqueci disso.

57 anos. Barba branca, cabelos grisalhos... sendo chamado de senhor por alguns, e por uns babacas de tio. Respeito? Só de poucos. Sou discreto, fico na minha. Passo despercebido no meio da multidão, na maioria das vezes.

Mas, a idade está aí, o espelho não mente. Eu, que durante muito tempo, gostei de mulheres mais velhas, já olho para as jovens, com desejo. É, por enquanto ainda tenho desejo...
Ridículo!

Aposto que se eu tivesse dinheiro e fosse sociável, já estaria envolvido com uma mulher bem mais jovem. Certamente, ela ficaria comigo pelo dinheiro. Contudo, mesmo que não fosse o caso, eu ficaria inseguro...

O velho O Caveira não gosta de ser chamado de tio, não gosta da velhice...

É triste... mais um motivo para tanta desilusão...

É Triste...(2)

Malogro amoroso:
Relatei  muito meu caso com a LL, de um contato que durou 4 anos e 8 meses. Uma loucura, difícil de acreditar!
O fim de um romance machuca muito. Casos e casos... Sei de casos que alguns homens se desgostaram de tudo, jogando a vida fora, sem se matar, mas até ao ponto de vender suas propriedades por um preço super-barato, e tantas coisas mais. As mulheres, claro, também são vítimas, e um tanto se matam...

Não nos conhecemos pessoalmente... Ela foi a última ilusão, minha última meta. Me acostumei com ela, apesar de todas as brigas e de não concordar com certas atitudes dela. Ela não se acostumou comigo.
Na nossa última briga, três meses atrás, ela não entendeu ou fingiu não entender, que o motivo da briga foi por ciumes, eu senti ciumes de dois blogueiros que ela tanto estima.
Seu amor, paixão, que ela disse ter sentido por mim, percebi que se acabou. Todavia, ela não percebeu que eu, mesmo sem ser o apaixonado que fui, estava com ciumes.

No nosso último contato, ela , entre tantas coisas, disse que eu estava doente, maluco, que precisaria me tratar. Isso, há três meses. Bem, eu não me achava doente, naquela época, e seu ponto de vista foi pífio, tacanho, de uma mulher tão culta e inteligente, mas que não reconheceu que eu estava apenas expondo meu ciumes. Não adianta tapar o sol com a peneira: a LL foi uma das  grandes decepções que tive na minha vida!!!

O Fim do Dinheiro:

Já falei que daqui alguns meses, meu dinheiro, de uma caderneta de poupança, vai se acabar, durando, no máximo, uns sete meses.
Pra quem não sabe, tenho uma despesa mensal de uns 900 reais, isso fazendo muita economia...
Não tenho qualificação profissional, daí, não há como ter uma renda líquida de 900 reais mensais. E mesmo se eu tivesse, imaginem o estresse de um emprego ao perceber um salário tão baixo... Se sem trabalhar já faço uma economia daquelas, imaginem, trabalhando 44 horas por semana, com tudo o que um trabalhador tem direito, desde quando sai da cama: aborrecimentos, aborrecimentos, aborrecimentos....

Ninguém tem nada com isso, mas imaginem vcs... não, esqueçam que ganham bem, que têm planos, imaginem como fica a mente de uma pessoa, que parece estar com uma doença terminal, já que ela não quer depender dos outros, quando o dinheiro terminar, não quer ir para a sarjeta, etc...

... continua...

É triste...

Dear diary, infelizmente, vou ter que usá-lo novamente para fazer mais lamúrias.
Na verdade, só desabafo com você.

É triste, triste ter de admitir, mas creio mesmo que eu esteja  doente. Vero que até mesmo quem acompanha meus blogs, já deve ter percebido isso. E pode-se dizer que foi mesmo à partir deste mês, mais agora, ou ontem, que cheguei mesmo a conclusão que estou doente, doente dos nervos, da alma...

Bebo, como, tenho orgasmo,  mas me parece tudo automático... Bem, ainda aprecio uma bela mulher, ainda gosto de uma bonita canção, aprecio um dia ensolarado, curto uma noite estrelada, porém, nada disso é como era antes.
Creio que minha antissociabilidade chegou ao ápice. Estou com os nervos a flor da pele, tenso, inquieto, irritadiço e ainda acompanhado de uma grande apatia.
Gostaria de não ter vizinhos ao meu redor... Ah, mas eu ainda amo... amo o silêncio... amo a paz de espírito, que está tão distante de mim.

A coisa chegou a um ponto que eu, que sempre evitei ao máximo tomar remédios, principalmente, calmantes, agora, acho que preciso muito deles.
Eu poderia ir a um posto de saúde, contudo, penso que o clínico geral , ao eu lhe contar meu caso, me encaminhará para um psiquiatra, e minha humilde e teimosa pessoa não está a fim de fazer psicoterapia(não tenho mais saco).

Por que tanto nervosismo, descrença, apatia? Por que o mundo está tão cinza?
Bem, as respostas:

Hereditariedade: minha família , no lado materno e mais ainda no paterno, é formada por gente nervosa. Minha mãe e minha avó materna tomavam calmantes para dormir(minha mãe tomava também anti-depressivo, quanto à minha avó, não estou bem certo).
A família pelo lado do meu pai é formada por gente muito nervosa, briguenta, antissocial; alguns já foram internados, e há os suicidas. Vale lembrar que são pessoas honestas, e , que eu saiba, o único que se envolveu com a polícia, foi o irmão mais velho do meu pai-por parte de pai- há uns vinte anos- quando rasgou a bola de um garoto,com uma faca, sua mãe achou ruim, e ele avançou na mulher...Ele, com sua mulher e filha, optaram por mudar de residência. E ele ainda vive, bem idoso e decadente.
É triste admitir, mas estou puxando o meu pai. Nós não nos dávamos bem, e eu era um grande crítico do seu comportamento, contudo, estou com atitudes parecidas. Me lembrei até do filme "The Pit and The Pendulum", de Roger Corman, estrelado por Vincent Price e outro filme com a dupla: "House of Usher": loucura hereditária...

... as lamúrias continuam no próximo capitulo...rs