sábado, 14 de agosto de 2010
A Ùnica Vez que o Vi Triste
Essa é uma história verídica. Trabalhei, no começo dos anos 90, durante um ano e meio com um colega chamado *Adalberto. Infelizmente, ele já faleceu, se não me engano, no começo deste século. Só tomei conhecimento de sua morte, alguns anos depois. Fiquei arrasado , pois ele era um cara cheio de vida, e morreu com uns 35,38 anos.
Trabalhávamos no mesmo setor, departamento pessoal, na mesma sala. O q tínhamos em comum era a 'gozação": ambos muito brincalhões. Trabalhávamos, mas tb zoavámos o dia inteiro. No entanto, enquanto eu era introvertido, calado e anti-social, Adalberto era extrovertido, alegre, social-vestia-se muito bem- nervoso e temperamental(se ofendia com facilidade), briguento, não falava mal de ninguém...
Bem, um dia, ele ficou a parte da manhã toda calado. Seu semblante era de tristeza. Ele era dessas pessoas q não parava de falar um minuto, daí achei muito estranho ele estar assim. Mas, quando a pessoa está desse jeito, deixo-a quieta, fico calado tb. Depois do almoço, estávamos sós na sala, e ele me disse: "Estou triste". Respondi q havia notado e perguntei o q houve. Ele falou q uma vizinha sua, q ficava no meio de sua turma, tinha muita história(carinho) com ele, dava-lhe até selinhos. Ela tinha namorado. Bem, o namoro acabou, então o Adalberto resolveu chegar junto dela, q o rejeitou, dizendo o tradicional: "vc está confundindo as coisas".
Não sei se ele chegou a se apaixonar por ela, mas q ficou chateado, isso ficou! Ora, o Adalberto era um cara respeitador, não era um sujeito ingênuo, a ponto de confundir as coisas. Era esperto, sem ser espertalhão. A culpada foi ela, claro. Tem q haver um limite nos carinhos pra evitar esse tipo de coisa, sendo q as palavras são importantes nessa hora, um 'gosto de vc, mas como amigo" ajuda muito...
... E foi a única vez q vi o saudoso Adalberto triste...
* Nome fictício. Mas a história, realmente, é verídica. Ele foi um bom colega de serviço, uma boa pessoa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Pobre Adalberto, é o que dizem sofre de/por amor é memso horrível, talvez não tenha nenhuma sensação no mundo que se iguala a esta dor...
ResponderExcluirE ele morreu jovem, né ?
...
é, nem tenho mais o que dizer. Não sei lidar com a morte como vc já sabe...
É, caro Alan, muita gente subestima o poder de uma mulher, e estão completamente enganados. Só mesmo uma mulher pra deixar um cara q não era de se entristecer, triste, só mesmo uma mulher pra fazer com q um sujeito falante, ficasse mudo.
ResponderExcluirEle morreu de infecção intestinal. Ele bebia muito. Mas não sei se foi por consequência disso q morreu.
Grato pelo comentário.
Abraços
Olá.
ResponderExcluirBem, sei lá porque, não consigo deixar de vir aqui. Acho que é pra ver esse amor cheio de sombras que vc lamenta tanto ter perdido. E não há nada que magoe mais , eu sei. Mas, vou te contar uma coisa que eu acho que vc não vai entender e nem eu entendo pq estou dizendo: me dá muita raiva ver vc tão magoado por causa da LL. Pronto! Já disse. Pode ficar bravo e mal humorado.
Beijos.
Bom, vou falar desse post: bonita homenagem vc fez ao Adalberto. "Ele foi um bom colega de serviço, uma boa pessoa." É bom ser lembrado assim. Seu post me emocionou. Além de tudo está muito bem escrito. Acho que as pessoas não se posicionam sobre essas coisas e deixam que os mal-entendidos aconteçam por pura vaidade. Bem, posso estar sendo injusta e cruel. É que fiquei triste por ele, pelo Adalberto.
ResponderExcluirE vc, não fique bravo comigo, não, tá? rsrsrs
Beijos.
Lua, vc não sabe pq não consegue deixar de vir aqui? Bem, espero q vc continue sempre vindo por aqui, pois adoro seus comentários e sua encantadora presença.
ResponderExcluirDe fato, não entendi o motivo de vc ficar com muita raiva por me ver magoado por causa da LL, deve ter uma explicação, e como adoro tanto me explicar como q me expliquem, peço, por gentileza, q esclareça(rs)
Não estou bravo contigo e nem mal humorado, muito ao contrário.
Vc é sempre bem-vinda e continue com sua espontaneidade, ok?
Gosto de franqueza. Pode criticar à vontade, se quiser. Críticas, desde que construtivas, são bem-vindas.
Muito obrigado, Lua!
Beijos