A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

sábado, 21 de agosto de 2010

Love Hate Love


Houve uma época, que assisti a um bocado de filmes, na TV, estrelados pela atriz Lesley Ann Warren.  Talentosa, simpática, carismática, bonita e outra coisa que me chamava muito atenção: se parecia demais com uma ex-paixão da adolescência, mormente seu belo sorriso. Lesley era mais alta, ruiva e de sardas. Minha paixão adolescente era morena clara, mais baixa, sem sardas, tinha uma estonteante pinta preta na face, era descendente de árabe.

Um dos filmes, que acredito ter visto na década de 80, mexeu muito comigo, "Love Hate Love", no qual Lesley contracena com Ryan O' Neal.  A ruiva  namora um homem. Se não me falha a memória, ela, a serviço, vai para outra cidade, ficando distante do namorado. Aí, conhece o personagem interpretado por Ryan O'Neal- se tornam muito amigos. Ela manda cartas e acho que até em conversas ao telefone comenta a respeito do seu grande amigo, com o namorado. Bem, não notei nenhum tipo de reação no namorado. Contudo, quando ela volta para sua cidade, acompanhada do amigo, e o apresenta para seu namorado, esse, surpreendentemente dá uma surra naquele. Foi tão repentino e rápido, que não houve como o personagem de Ryan O'Neal se defender.  Motivo da surra: ciúmes. Devido a isso, Sheila(nome da personagem de Lesley) termina o namoro, e começa a namorar o amigo-eles se amam.  O ex-namorado, um psicopata, não se conforma e passa a perseguí-los, com intuito de matá-los. No final, aconteceu uma coisa que me deixou pensativo. O ciúmento jogou o carro do casal no abismo, e pensou que os tinha matado. Imediatamente, foi preso, e vejam o que ele disse para o policial, com muita naturalidade, como se tivesse feito uma coisa certa: "eu tinha que matá-los...". O policial foi irônico: "Ah, é, não é?".

Não chego a tanto, mas o trio: ciúme, possessividade, desconfiança  muito me incomoda. Jamais eu seria um agressor físico, mas sou um agressivo verbal. Loucura e/ou insegurança, sei lá o que.  E fui me apaixonar logo pela mulher mais linda que já existiu em todo o universo, em todos os tempos. Imaginem, meus caros e minhas caras(rs), como fiquei... Neste ponto, ELA teve muita paciência comigo.

Já vi um filme que foca o ciúme doentio feminino. Ciúme machuca, e muito!

Uma ex-amiga virtual confessou pra  mim, que passou maus bocados com seu namorado, também virtual, e pelo que ela me contou, seu ciúme parece ser pior que o meu. E, na minha opinião, o mundo virtual prejudica muito um relacionamento amoroso, em especial, claro, aos que sofrem por amor, aos acometidos pelo terrível ciúme, pelo incontrolável desejo de posse, pela incansável desconfiança, com a Dona Paranóia sempre a murmurar, a intrigar, a dizer: 'cuidado, sua amada não é digna de confiança'.

2 comentários:

  1. Ixxe, cara, tbm sou ciumento HAHAHAHA.
    Não queria, mais sou, mais não chega a ser tanto.. mais incomoda um pouco =(

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  2. Alan, penso q uma joia muito preciosa não deve ficar muito exposta, pois todos quererão tocá-la. E não gosto de dividir minha amada com os amigos. rs

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