A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nobody Home(Ninguém Em Casa)




Nobody Home(Roger Waters)

I've got a little black book with my poems in
I've got a bag with a toothbrush and a comb in
When I'm a good dog they sometimes throw me a bone in
I got elastic bands keeping my shoes on
Got those swollen hand blues.
Got thirteen channels of shit on the TV to choose from
I've got electric light
And I've got second sight
I've got amazing powers of observation
And that is how I know
When I try to get through
On the telephone to you
There'll be nobody home
I've got the obligatory Hendrix perm
And I've got the inevitable pinhole burns
All down the front of my favorite satin shirt
I've got nicotine stains on my fingers
I've got a silver spoon on a chain
I've got a grand piano to prop up my mortal remains
I've got wild staring eyes
I've got a strong urge to fly
But I've got nowhere to fly to
Ooooh Babe when I pick up the phone
There's still nobody home
I've got a pair of Gohills boots
And I've got fading roots.

Ninguém Em Casa

Eu tenho um pequeno livro preto com meus poemas
Tenho uma bolsa com uma escova de dente e um pente dentro
Quando eu sou um bom cachorro as vezes eles me jogam um osso
Tenho elásticos mantendo meus sapatos amarrados
Tenho aquelas inchadas mãos azuis
Tenho treze canais de merda na TV para escolher
Eu tenho luz elétrica
E eu tenho intuição
Eu tenho incríveis poderes de observação
E isto é o que eu sei
Quando eu tentar conversar
No telefone com você
Não haverá ninguém em casa
Eu tenho o obrigatório permanente* de Hendrix
E eu tenho as inevitáveis queimaduras de agulha
Bem à frente da minha camisa de cetim favorita
Eu tenho manchas de nicotina nos meus dedos
Eu tenho uma colher prateada numa corrente
Eu tenho um grande piano para escorar meus restos mortais
Eu tenho brilhantes olhos selvagens
Eu tenho um forte desejo de voar
Mas eu não tenho para onde ir
Ooooh Baby quando eu pegar o telefone
Ainda assim não haverá ninguém em casa
Eu tenho um par de botas Gohills
E eu tenho raízes enfraquecidas

7 comentários:

  1. Hum... refletindo: Eu tenho uma colher prateada numa corrente... (o que quer dizer?)
    Mas eu não tenho para onde ir (ou quem sabe,ninguém para ir?!)
    Abraços

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  2. Não sei se entendi bem o propósito desse post. Me parece um tanto "amargoso"... rs, como dizia minha amada avó, mineira de Poços de Caldas. Vou deixar aqui também a letra de uma outra música, de uma roqueira da nova geração chamada Avril Lavigne:

    "Nobody's Home"


    I couldn't tell you
    Why she felt that way
    She felt it everyday
    I couldn't help her
    I just watched her make
    The same mistakes again

    What's wrong, what's wrong now
    Too many, too many problems
    Don't know where she belongs
    Where she belongs

    She wants to go home, but nobody's home
    That's where she lies, broken inside
    With no place to go, no place to go
    To dry her eyes, broken inside

    Open your eyes
    And look outside
    Find the reason why (why)
    You've been rejected (you've been rejected)
    And now you can't find
    What you left behind

    Be strong, be strong now
    Too many too many problems
    Don't know where she belongs
    Where she belong

    Her feeling she hides
    Her dream she can't find
    She's losing her mind
    She's falling behind
    She can't find her place
    She's losing her faith
    She's falling from grace
    She's all over the place

    She's lost inside, lost inside
    She's lost inside, lost inside


    "Ninguém Em Casa"

    Eu não poderia te dizer por que ela se sentiu
    Daquela maneira
    Ela sentiu isso todos os dias
    E eu não pude ajuda-la
    Eu só a ví cometer
    Os mesmos erros novamente

    O que está errado, o que está errado agora?
    Muitos, muitos problemas
    Eu não sei de onde ela veio
    De onde ela veio

    Ela quer ir pra casa, mas ninguém está em casa
    É onde ela se encontra,arrasada por dentro
    Não há lugar pra ir, não há lugar pra ir
    Secar suas lágrimas, arrasada por dentro

    Abra os seus olhos
    E olhe ao seu redor
    Encontre as razões
    Você foi rejeitado
    E agora você não consegue encontrar
    O que você deixou pra trás

    Seja forte, seja forte agora
    Muitos, muitos problemas
    Eu não sei de onde ela veio
    De onde ela veio

    Seus sentimentos ela esconde
    Seus sonhos ela não consegue encontrar
    Ela está perdendo a cabeça
    Ela foi deixada pra trás
    Ela não consegue achar seu lugar
    Ela está perdendo a sua fé
    Ela caiu em desgraça
    Ela está por todos os lados

    Ela está perdida por dentro, perdida por dentro...

    Beijos!

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  3. Ligéia, muito bonita a letra da Avril Lavigne.

    Keila, anda sumida!


    Nobody Home é uma das músicas do "The Wall", do Pink Floyd, autoria de Roger Waters. Uma das minhas preferidas do disco. É uma música, a qual muito me identifico. "The Wall" é um disco q fala sobre problemas existenciais.
    No meu modo de entender, Waters, revelando o q tem em casa, está se sentindo só, mesmo com tanta coisa. Ele sente vontade de falar com alguém, talvez até com alguém muito especial, mas não encontra ninguém pra conversar. Ninguém está no próprio lar dele. Ele se sente só, diante de uma crise existencial.
    Bem, as duas frases as quais mais me identifico são: 'quando sou um bom cachorro, eles me atiram um osso', isso me remete quando somos bem bonzinhos e somos agraciados com o reconhecimento alheio, embora sermos vacas de presépio. A outra frase é: 'tenho ímpetos de voar, mas não sei para onde ir'. Quantas e quantas vezes, tive ímpetos de voar, mas, não soube para onde ir, onde me aterrisar.
    É a droga da vida! Até quando?

    Ligéia e Keila, grato pelos comentários.

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  4. É... acho que todo mundo, ao menos uma vez na vida, já teve um momento "nobady home", seja ao chegar em casa sabendo que não há ninguém lá, seja numa solidão domiciliar, seja ligando para alguém num momento crítico e não haver ninguém em casa para nos atender. A música fala inclusive de coisas que não preenchem o espaço em branco(ou em negro) da solidão. Fala em drogas, em "voar", e esse "vôo" não leva a lugar algum. Fala em descarregar sua solidão na poesia ou na música (o livro de poemas e piano), enfim, fala daquilo que tem sido considerado o mal do século. Bem, como todo texto é subjetivo, eu estou dando a minha interpretação.

    Ai, desculpa, Roderick Verden, mas li em algum lugar aqui que este blog é, entre outras coisas, pura prolixidade, então... rs.

    beijos!

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  5. Apesar de vc ter um modo bem mais elegante de se expressar, penso q nossa interpretação do texto é semelhante.

    Querida Ligéia, onde vc viu escrito q este blog é prolixo? rs. É brincadeira, viu?
    Seu comentário foi dez! E vc, com sua simpatia e sapiência, é sempre bem-vinda!

    E já leu todo o meu post mais prolixo, da entrevista do Pink Floyd? rs

    Beijão

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  6. Ainda não, mas vou ler, claro! Inclusive há alguns posts aqui que tbm quero comentar.
    Gostaria de corrigir um erro que cometi no comentário acima: "nobady" - leia nobody, ok? rs

    beijos!

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  7. Fico aguardando, então, Ligéia.
    Grato pelo comentário.
    Beijos

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