segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Amor de Porcelana
Um sentimento frágil, pífio, que termina de repente.
Frieza, indiferença...
Se este amor existiu, foi um amor de porcelana. Um amor fácil de se acabar, de se quebrar.
Um amor que se nutre de ciúme, de desconfiança, de acusações descabidas.
Um amor de uma pessoa que quer ser amada, mas não ama, não sabe amar e parece nem querer aprender a saber o que , realmente, é o amor.
Um amor tão sincero como um discurso de um político.
Um amor tão sério como uma piada de Tom Cavalcante.
Um amor que brilha tanto como um dia nublado.
Um amor de uma pessoa mais carinhosa com seus amigos que com a pessoa amada.
Um amor de quem quer fazer as coisas na hora que quer, só do seu jeito.
Um amor de uma pessoa independente, tão independente que não se dá; insaciavelmente
quer receber cada vez mais, mas não retribui o que ganha.
Um amor repleto de capricho, narcisista e histriônico.
Um amor tão duradouro como a vida de um Ephemeride.
Sim, um amor de porcelana! Como na vida a gente se engana!
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