A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

sábado, 28 de agosto de 2010

Comportamento Feminino Não Recomendável


O modo como muitos homens se comportam diante de uma mulher é repugnante. Tratam-as como um objeto, e dos mais descartáveis. Alguns até tocam em seus corpos, sem o consentimento delas, claro.  Se certos Dons Juans causam ascos, ate mesmo em nós, homens, imaginem então, como as mulheres se sentem com tais assédios.
Mas, e o comportamento de certas mulheres? Por mais que o mundo tenha evoluído, não há como haver uma igualdade total entre os sexos. Mulher e homem são diferentes. O orgão genital masculino é mais escrachado. Muitas mulheres têm vergonha da sua vulva, até escondem seus grandes lábios. Me tacharão de machista, mas a mulher tem que ter um comportamento mais light do que o homem, incluindo no tocante a sexualidade. A mulher é mais contida, sexualmente falando(em outros pontos também) que o homem. Uma mulher portadora de atitudes masculinas acaba por afastar os homens que querem uma amada, uma pessoa para um compromisso sério.
Reconheço a crueldade da sociedade com respeito à mulher, porém o mais belo dos sexos tem que ter cuidado com sua postura. As vezes, basta uma pequena frase, ou uma infeliz atitude, para que o 'filme de uma mulher seja queimado'.
Seguem exemplos abaixo.

Anos 80, D era minha colega de sala  de um curso supletivo.  Um pouco gorda, rosto bonito, feminina e aparentando ter serenidade e responsabilidade.  Era casada  com um homem bem mais velho, com idade para ser seu pai. V, também colega de sala, era casado e tinha filhos. Boa gente, mas um mulherengo contumaz, um tarado, que tinha minha reprovação. Um dia ele me disse que a D era uma típica mulher honrada, que impunha respeito. Pouco tempo depois, quando eu e V, conversávamos, na sala de aula, a respeito de mulheres, ele disse: 'mas, mulher mesmo é a da gente!'. Aí D emendou: mas e eu, hein?'  Fiquei chocado!  Mesmo o V, homem mulherengo e extrovertido, ficou surpreso, custou a responder: 'vc também, claro'.  Depois disso, tanto eu como o V já não admirávamos D como admirávamos no começo. E ela, um dia, me queixou do comportamento dele. D tinha uma amizade bem estranha com um colega que sentava do seu lado. Ele era negro, bem apessoado, tímido e introvertido. Ele chegou a frequentar a casa dela...
Algum tempo, depois do final do curso, eu e D nos encontramos casualmente dentro de um ônibus. Ela estava com sua mãe. O bus estava lotado, estávamos de pé. D fez questão de enconstar suas nádegas no meu orgão. Fiquei sem jeito, sério mesmo, já que sou radicalmente contra traição e nunca me envolvi com mulher casada. Essa foi a última vez que a vi.

Ainda nos 80, quando eu trabalhava numa multinacional, eu tinha uma forte atração pela S. S era ruiva, de pele morena, um pouco alta, dona de um belíssimo corpo. Só uma vez que a vi de vestido-bem curto por sinal- suas pernas eram coisa de louco! E, neste feliz dia, nós, homens, ficamos loucos mesmo com suas lisas, morenas e grossas pernas.  Uns não a achavam bonita, outros  , como eu, gostavam do seu rosto. Sua boca era enorme, muito criticada por alguns, eu adorava! Mas S não era simpática, metida, geniosa, desbocada, agressiva, pouca gente gostava dela. A principio ela me cumprimentava, depois parou...  Sua fama não era boa... Seu nome, frequentemente era escrito no banheiro masculino: "S boca de cavalo"; "A S é igual coqueiro, pode trepar que não tem galho". Quando ela descobriu isso, até chorou. Um dia a presenciei, no seu escritório, ao fone, em tom bem alto, mandar um homem para a pqp.
Mas, o que me impressionou mesmo foi um dia no refeitório. A fila estava grande, ela resolveu furá-la, passando suas nádegas no orgão genital de um de nossos colegas. E o refeitorio estava cheio. Tal colega ficou muito sem graça. Um outro disse: 'ele ficou vermelhinho!'. Ele respondeu: ' e não é pra ficar?!'.

Anos 90, agora(rs).  M era minha colega de serviço. Loura, um pouco gorda, rosto razoável, era o que se chama de 'porra-louca', brincalhona e, evidentemente, muito desbocada. Eu gostava dela, sério, gostava mesmo. E ela parecia gostar muito de mim. Na época de natal, mandou um cartão para mim e minha esposa.  A meu ver, ela era boa pessoa, se bem que eu não gostaria que ela fosse minha namorada(rs). Ela tinha namorado, vivia falando dele.  Um dia, estávamos conversando sobre lesbianismo, citei Lúcia Veríssimo, D falou: 'uma mulher daquela, eu deixo-a relar toda em mim'. O zoador aqui caiu na pele dela, chamando-a de lésbica. Em outras ocasiões, voltei com o assunto, duvidando de sua sexualidade. Ela ficava em silêncio. Achei melhor parar com a provocação, percebi que ela não estava gostando da brincadeira. Contudo, creio que sua frase a respeito da citada atriz foi reveladora, ao menos uma tendência homossexual, a simpática M tinha.  Pegou mal...  É, acho que sou mesmo malicioso... e moralista... rs

2 comentários:

  1. Nossa Verdem, já pensou em escrever um livro ?
    Vc tem história pra contar hein...

    Tbm acho que a mulher tem que ser mais contida que o homem, é normal da mulher ser mais delicada e doce, mulher meio "masculina" não é bom, pelo menos eu não acho né...
    Enfim, concordo com vc...!

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  2. Todos nós temos história para contar. E tudo isso aconteceu mesmo, sério. Só meu conturbado caso com a LL já daria para escrever um livro.
    Abraço

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