Trabalhando com o Amigo
Minha triste sina de trabalhar em contabilidades, continuou... Numa delas, creio que em 1992, um fato me chamou muita atenção.
Era uma pequena contabilidade: uma sala e um banheiro. Os proprietários: C, mais jovem do que eu, era apaixonada por money, seu papo só girava em torno disso, Adão, mais velho do que eu, careca, gay-desses tipo bicha-louca. Na firma trabalhava também dois office-boys e o D, mais jovem do que eu, era uma espécie de braço direito dos proprietários. D era casado, tinha , se não me falha a memória dois filhos pequenos.
Trabalhei na contabilidade apenas por pouco mais de um mês, e durante esse tempo fiquei impressionado com o temperamento do D: calmo demais, nunca o vi nervoso; ele era de bem mesmo com a vida.
Adão tinha o gênio difícil. Um dia, ele estava muito nervoso, mas era consigo mesmo, então eu falei: "vc está assim, Adão, é pq ainda não encontrou a sua Eva, o dia que você encontrar, ficará melhor". Ele levou tudo na brincadeira- não sei como ele não apelou.
Adão era apaixonado por D. Ele coava o café e fazia questão de servir o D. Trazia almoço de sua casa para ele. Adão dizia, "D é meu melhor amigo". Depois do expediente, tomavam ônibus ou taxi juntos.
Uma vez, D perguntou a Adão sobre homossexualismo, o vi Adão(rs) respondeu: ...mesmo que o homem seja só ativo, se ele transa com outro, é homossexual também".
As aparências nos enganam, mas D não tinha tipo nenhum de homossexual. Um detalhe interessante, é que , apesar do grau de intimidade que ele tinha com os proprietários, ele era mais quieto na presença dos mesmos. Quando acontecia da C e do Adão não estarem na sala, D zoava muito. Zoava principalmente um dos office-boys, um preto, que se dizia bissexual. Esse office-boy não desmunhecava. Afirmava que tanto gostava de mulheres, como de homens. Um dia, ele mostrou o retrato de sua namorada pra mim e pro D. Ficamos admirados, pois a mulher era linda, mas linda mesmo, e o office-boy era bem feio, baixinho, pobre... rs. Deu pra duvidar... rs. O D disse uma coisa, que me matou de rir(algumas mulheres não vão gostar, me desculpem): "olha, ela deve é estar passando o g.(clítoris) na sua bunda".
Num outro dia, um de nossos clientes, disse que iria caçar veados. Pouco depois, D falou com o office-boy: "fiquei muito preocupado com você, temendo que ele te matasse"rs.
Quando D saía de férias, Adão ficava irritadíssimo, descontando sua "saudade" nos seus funcionários.
Fiquei sabendo que , numa ocasião, D se separou, por pouco tempo, de sua esposa, ficando na casa do Adão por alguns dias.
Percebi que D levava alguma vantagem financeira com o Adão.
Se houve algo entre eles? Não sei, mas...
Esse é mais um caso similar ao da S, que morava com um homem. Quem não ficaria desconfiado com coisas assim?
Minha triste sina de trabalhar em contabilidades, continuou... Numa delas, creio que em 1992, um fato me chamou muita atenção.
Era uma pequena contabilidade: uma sala e um banheiro. Os proprietários: C, mais jovem do que eu, era apaixonada por money, seu papo só girava em torno disso, Adão, mais velho do que eu, careca, gay-desses tipo bicha-louca. Na firma trabalhava também dois office-boys e o D, mais jovem do que eu, era uma espécie de braço direito dos proprietários. D era casado, tinha , se não me falha a memória dois filhos pequenos.
Trabalhei na contabilidade apenas por pouco mais de um mês, e durante esse tempo fiquei impressionado com o temperamento do D: calmo demais, nunca o vi nervoso; ele era de bem mesmo com a vida.
Adão tinha o gênio difícil. Um dia, ele estava muito nervoso, mas era consigo mesmo, então eu falei: "vc está assim, Adão, é pq ainda não encontrou a sua Eva, o dia que você encontrar, ficará melhor". Ele levou tudo na brincadeira- não sei como ele não apelou.
Adão era apaixonado por D. Ele coava o café e fazia questão de servir o D. Trazia almoço de sua casa para ele. Adão dizia, "D é meu melhor amigo". Depois do expediente, tomavam ônibus ou taxi juntos.
Uma vez, D perguntou a Adão sobre homossexualismo, o vi Adão(rs) respondeu: ...mesmo que o homem seja só ativo, se ele transa com outro, é homossexual também".
As aparências nos enganam, mas D não tinha tipo nenhum de homossexual. Um detalhe interessante, é que , apesar do grau de intimidade que ele tinha com os proprietários, ele era mais quieto na presença dos mesmos. Quando acontecia da C e do Adão não estarem na sala, D zoava muito. Zoava principalmente um dos office-boys, um preto, que se dizia bissexual. Esse office-boy não desmunhecava. Afirmava que tanto gostava de mulheres, como de homens. Um dia, ele mostrou o retrato de sua namorada pra mim e pro D. Ficamos admirados, pois a mulher era linda, mas linda mesmo, e o office-boy era bem feio, baixinho, pobre... rs. Deu pra duvidar... rs. O D disse uma coisa, que me matou de rir(algumas mulheres não vão gostar, me desculpem): "olha, ela deve é estar passando o g.(clítoris) na sua bunda".
Num outro dia, um de nossos clientes, disse que iria caçar veados. Pouco depois, D falou com o office-boy: "fiquei muito preocupado com você, temendo que ele te matasse"rs.
Quando D saía de férias, Adão ficava irritadíssimo, descontando sua "saudade" nos seus funcionários.
Fiquei sabendo que , numa ocasião, D se separou, por pouco tempo, de sua esposa, ficando na casa do Adão por alguns dias.
Percebi que D levava alguma vantagem financeira com o Adão.
Se houve algo entre eles? Não sei, mas...
Esse é mais um caso similar ao da S, que morava com um homem. Quem não ficaria desconfiado com coisas assim?
é para ficar desconfiado mesmo, com certeza eram bem mais que amigos...
ResponderExcluirO q eu mais suspeitei, Denise, mesmo se o D tivesse ou não um caso com o Adão, seria só pra levar vantagem. Mas, tendo ou não o caso, tudo é muito esquisito... e a esposa do D, como ela via tudo isso?
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