"Perdidos no Espaço" foi uma série norte-americana, exibida entre os anos 1965 e 1968.
Produzida e criada por Irwin Allen, o mesmo criador de "Terra de Gigantes", "Túnel do Tempo" e "Viagem ao Fundo Mar". Assisti, algumas vezes, essa última, mas não gostava muito. Aliás, eu nem prestava atenção direito... Quanto ás outras três, Allen demonstra ser chegado numa tragédia, desgraça insolúvel, apesar de serem séries mais vistas pelas crianças e adolescentes: em o "Túnel do tempo", os dois protagonistas ficam perdidos, no tal túnel, não conseguindo mais voltar para o seu próprio tempo; em "Terra de Gigantes", os 'pequeninos' também sempre permanecem no planeta dos Gigantes e em "Perdidos no Espaço", a família Robinson nunca retorna à Terra ou consegue chegar até Alpha Centuri, que era o destino da espaçonave, Júpiter 2.
Quando eu era bem jovem, gostava muito de "O Túnel do Tempo". No entanto, já adulto, percebi que a série era americanizada demais... aquele lance de mostrar os ianques sempre como heróis. Os dois protagonistas eram homens comuns, não eram tipo um Superman ou o bizarro Batman, porém, lutavam como ninguém, era ótimos espadachins, e tanta coisa mais. Ainda na juventude, eu não gostava muito de "Terra de Gigantes". Os atores da série , não eram carismáticos como os das outras três séries de Irwin Allen. Com o tempo, percebi que a série é mais convincente que "O Túnel do Tempo", pois os 'pequeninos' não dependem da força para lutar e sim da inteligência.
A minha preferida é "Perdidos no Espaço". Não sei precisar ao certo a primeira vez que assisti à série; creio ter sido no começo da adolescência.
A série foi dividida em três temporadas. Na primeira, em preto e branco, é uma aventura de ficção científica, séria, com dramas e mistério. O próprio Dr. Smith era sério, com um semblante mais malígno. No primeiro episódio, ele mata um guarda, que vigiava o Júpiter 2.
Na segunda, a cores, o grotesco toma conta. Os enredos são idiotas, os seres de outro planeta, idem; encontramos no espaço, sultões, cowboys, feministas, homens cenouras. O universo não passa de um circo. O canalha dos canalhas, Dr. Smith, está cada vez mais medroso, preguiçoso, com um jeito efeminado, mas muito engraçado. A bizarrice era tanta, que eu tinha vergonha quando alguma visita chegava em casa e me pegava vendo a série(rs). Na terceira temperada, as histórias deixam de ser menos idiotas, embora ainda haja bobagens e humor. A música de abertura é outra, bem melhor, eu acho, que a das primeira e segunda temporada(ambas compostas por John Williams). E a abertura é empolgante,com um narrador, de bonita voz, dizendo: 7,6,5,4,3,2, 1, mais uma vibrante aventura por galáxias desconhecidas. E as galáxias ainda continuam repletas de seres idiotas. rs
Interessante é que , apesar da bizarrice, sempre achei o clima de "Perdidos no Espaço" mais espacial que em "Jornada nas Estrelas". Quero dizer com isso que na primeira, parecia , o cenário, ser de outras galáxias, n segunda, eu não sentia o mesmo.
Minha saudosa mãe, radical, dizia que quando não aparecia o Robô, não tinha graça alguma.
Bem, eu adorava o robô, muito engraçado, quase humano(rs). Mas, todos os tripulantes do Júpiter 2 eram interessantes. A família Robinson era uma família bem simpática. Talvez quem destoasse um pouco, seria a Judy, que tinha aquele tipo de mulher geniosa, caprichosa... Falando em gênio difícil, o Major West, não tolerava nem um pouco o calhorda do Dr. Smith, mas ele era um bom sujeito, apaixonado pela Judy. Vale lembrar que a Judy era a que menos aparecia em cena, a mais apagada. A Penny era muito bonita, mais ainda ao entrar na adolescência, na terceira temporada da série. Era uma garota meiga. Will era um menino esperto, cheio de vida, mas ainda assim, é a inocência da juventude, admirava o Dr. Smith. E eram os dois que mais apareciam na tela. Maureen era uma típica boa mãe, doce , dedicada esposa.
John Robinson, apesar do carisma de Guy Williams, foi um protagonista apagado, Dr. Smith roubou a cena.
E, como quase todo mundo, penso que a maior atração da série foi o Dr. Smith, um homem totalmente desprovido de caráter. Era graças a ele, que os tripulantes do Júpiter 2 estavam constantemente em apuros.
Minha avó materna, que eu considerava uma versão feminina do Dr. Smith, gostava muito dele. rs
Dr. Smith foi um dos vilões mais simpáticos e amados que já existiu.
E como dizia Jonathan Harris, anos atrás, "Perdidos no Espaço" é uma verdadeira obra de Sheakspeare, se formos comparar com o que nossa televisão tem produzida nestes tempos atuais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lost_in_Space
Olha, hoje com a oportunidade de baixar essas séries na net podemos rever séries que marcaram nossa vida, isso é algo incrível.
ResponderExcluirEu sempre gostei de séries, seria injusta descrever minhas prediletas, mas eu assisti alguns episódios de Perdidos no espaço e posso dizer que encontra-se entre as melhores da década de 60.
Bjin
Isso mesmo, Keila!
ResponderExcluirGrato pelo comentário.
Tudo de bom!
Eu vi a reprise, mas não me lembro em qual canal.
ResponderExcluirAntes era tão simples: a gente apertava um botão e ligava a TV e pronto.
Agora a TV digital, 3 tipos de sons para a TV, 4 tipos de imagens, dois tipos de sinal...
Nem sei mais assistir filmes no meu DVD!
Tenho que chamar meu filho para que ele faça 3000 ajustes antes do filme começar!
Amigo
A ex do meu irmão invadiu o meu msn e só consegui acessar pq vinculei as duas contas, mas só entrei para deletar tudo que tinha lá
É mesmo, Katia? rs. Estou tão por fora q não sabia disso, sério! Estou tão falido, q não tenho DVD; tenho uma televisão, mas não a uso pq aqui onde moro a televisão não fica legal com antena interna, e a externa é bem mais cara. E não sou mesmo de ver TV...
ResponderExcluirPoxa, mas essa sua ex-cunhada, hein?
Grato pelo comentário.
Tudo de bom!
Eu acho que vi um filme há um tempo atrás com o nome "Perdidos no espaço" ou coisa assim.... É interessante saber um pouco mais sobre as series antigas, adoro história!
ResponderExcluirOlho para o Dr.Smith e imagino você!
ResponderExcluirNão me pergunte o por quê, pois não saberia dizer.
Esqueci de dizer, gosto muito desse seriado, mas o meu preferido é "O Elo Perdido".
ResponderExcluirNão, Ana, vc vai ter q responder?rs.
ResponderExcluirO q vc disse é muito grave!rs. Então, a imagem q vc tem de mim, é a de, mau caráter, folgado, medroso, covarde, incompetente, manoteiro, efeminado, bobão... ah, mas sou engraçado, né? antes isso. rs
Acho q "O Elo Perdido" eu nunca vi.
Obrigado, Pandora!
ResponderExcluirNão te acho mau caráter. Medroso? um pouquinho... por conta desse papo de não querer amar e blá blá blá... covarde?! também não, mas eu diria que falta um tantinho assim de coragem, mas só por causa dos seus relatos sobre a LL... já cansei de dar a minha opinião sobre isso, né?!
ResponderExcluirSIM, eu te acho excêntrico e, muito, mas moooito ranzinza. Tem épocas que você é 100% bizarro, e é claro, você é muito engraçado! Praticamente um eremita pós-moderno (se é que isso existe...ahauhaua!).
E é pelo conjunto da obra que me faz gostar de você, de vir sempre no seu blog e de te perturbar com os meus comentários "sem noção"!
Beijos :)
OBS: Ainda tô em crise... mental e física... tô combalida por conta de uma gigantesca contratura muscular no trapézio.
Ana, há muito anos atrás, um conhecido, gente boa, social, me disse q a coisa q ele tinha mais medo na vida era de gente. Em certos pontos sou medroso mesmo, assim como ele tenho medo de gente, de panela de pressão, de cobra, de ser hospitalizado, etc... Quanto ao amor, fui corajoso todas as vezes q amei. Talvez o amor tenha sido a única coisa q persisti na vida, embora eu nunca tenha o procurado, ele aconteceu, poucas vezes, mas aconteceu, e, assim como todas as experiências dos cientistas loucos, não deu certo.
ResponderExcluirSobre meus relatos sobre a LL, é possivel q vc não os tenha entendido, ou q não me fiz claro. Fui corajoso com ela. Nosso relacionamento foi muito complicado, difícil mesmo de se entender.
Ah, agora voltou a me achar excêntrico, né? rs
Bizarro?! Ah... Vincent Price, fotos de mulheres enforcando homens e vice-versa; músicas bregas, etc...rs
Ranzinza?! Vc tem toda razão, e ando cada vez pior. Era pra eu estar ouvindo discos , na cama, no escuro, como sempre faço, mas a uns 50 metros aqui de casa, estavam tocando músicas em volume alto, as horrendas músicas sertanejas, algumas são as mesmas, q tanto me perturbaram no anterior lugar q morei. Não tolero mais barulho; minha cabeça parece q vai estourar. Se continuar o barulho, vou tomar um calmapax, é o jeito!
Lhe estimo melhores, Ana!
Uma ótima noite pra vc!
Seus comentários não me perturbam, de forma alguma. Gosto muito deles.
ResponderExcluirApareça sempre, Ana!
Roderick,
ResponderExcluirNunca vou entender a sua visão sobre relacionamentos, te acho muito complexo, daqueles que fazem a linha "pra quê facilitar se a gente pode complicar"!
E bem ao meu estilo, eu te digo: SE DJOGAAAA!!! O medo paralisa!
Vc está me julgando muito mal!rs. Não foi vc q disse q tb tem medo de panela de pressão?RS
ResponderExcluirAgora, é difícil mesmo entenderem minha humilde pessoa.
A LL foi a última. Chega de amar, posso até ficar, mas amar, nunca mais, NEVERMORE!
Eram tantas séries maravilhosas naquela época e desenhos também. Tinha também além destas todas mencionadas: Nacional Kid, Big Valley, Bonanza, mais adiante, O Homem de Seis milhoes de Dólares, A Mulher Biônica, O Homem do Fundo do Mar, o Homem Invisível, Ultramen, Ultraseven, Rôbo Gigante, James West-O Valente Bonitao, Gunsmoke e por aí vai....Ufa...que época de ouro!!! Qusnto aos desenhos: Super Dínamo, Fantomas, os Herculóides, Os impossíveis, Frankenstein jr e vários conhecidos, Tom e Jerry, Zé Colméia, Os Flinstones, Os Jetsons e etc...
ResponderExcluirDá saudade , anônimo, como dá! Nacional Kid, Zé Colméia, Os Impossíveis...
ResponderExcluirMuito obrigado.
Apareça mais!