A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mais Confissões... Mais Divagações


A LL é mais uma daquelas pessoas que criticam as letras de certas músicas românticas/bregas.
Até que ela não deixa de ter um pouco de razão, pois algumas letras , são bem exageradas, e outras carecem de sentido. Suspeito até, que na ânsia de fazerem rimas, os autores criam versos sem nexo.

O cantor Nilton Cesar, intérprete de grandes sucessos, como "A Namorada que Sonhei", "Férias na Índia", "Professor Apaixonado", entre outras, gravou uma música intitulada, "Tanto Amor Para uma Vida Só".
Não sei mais a letra de cor, e não a encontrei no google. Apesar de eu gostar da música,e concordar em parte com a letra, discordo quando é dito: " a vida devia ser maior para tanto amor assim. O mundo devia ser somente primavera e fim!".
E a letra começa muito bem, no meu modo de pensar: " O calendário amedronta a nossa existência. As estações do ano, nem notei passar...".

Não acho que a vida deveria ser maior para "tanto amor assim".  Bem, o conjunto The Fevers gravou "Ninguém Vive Sem Amor". Podemos viver sim, sem amor. Isso depende da pessoa; cada caso é um caso. E, mesmo com eternas exceções de praxe, ainda penso que a mulher continua mais a procurar, a sentir falta de um amor, do que o homem.

No meu caso, pra mim não vale à pena se apaixonar por muitas, já que sempre quando me apaixonei, sofri em demasia com as paixões, correspondidas ou não. Até que se só houvesse um amor, em toda a nossa vida, poderia ser ideal- algo definitivo, prazeroso, sem sofrimento.

Ah, como o calendário nos amedronta! As eternas estações passam rápido... Por que só primavera? Eu preferiria só verão, mas sem aquele calor escaldante. Mas, como flores, por que não?rs

Neste final de semana, uma blogueira, ao postar um disco, dos anos 70, de um músico alemão, revelou que o mesmo disco foi lançado poucos anos depois, como se fosse gravado por uma banda, ou seja com o nome de outro artista(mas ele participa do album). Aí, ao conferir meus cds de mp3, percebi que gravei os dois, e não tinha percebido que eram o mesmo disco...

Durante mais de 30 anos, curtindo rock, tenho em minha mente as músicas, gravadas no meu cérebro, de bandas como Pink Floyd, Black Sabbath, Beatles, Genesis, Yes, e tantas e tantas, da década de 70, assim como outras dos anos 80 e 90 também.

À partir de 2007, passei a baixar discos na internet. Conheci um número incontável de grupos maravilhosos, em sua maioria dos anos 70. Porém, minha mente já não guarda as músicas. Não sei se estou fazendo me entender: se eu pego um disco do Pink Floyd, por exemplo, para escutar, eu sei o que vou ouvir; sei os títulos das músicas, os arranjos estão em minha mente, e até sei que faixa entrará  depois de outra. E quando escuto um disco, em mp3, de um músico como o alemão, citado acima, é como se eu estivesse escutando o disco pela primeira vez. E apesar de reconhecer a qualidade das músicas, já não sinto mais prazer como antigamente.  Isso, claro, tem a ver com a idade.

Meus quase mil cds em mp3, ficam em caixas-algumas até de sapatos- e quando olho o título dos álbuns, um a um , fico triste, pois não há tempo para escutar tudo(e olha que sou um vagabundo-rs),  e que as músicas não estão gravadas no meu cérebro. Por isso, penso, a vida deveria ser maior para tanta música assim!
Divago também que estou para partir, bem breve, e que deixarei tudo aqui...

Nota-se que prefiro os discos do que amor, não? Loucura? Pode ser. Egocentrismo? Também pode ser. Frieza? Quem sabe...

Mas, ainda assim, eu gostaria de voltar no tempo, com a LL; nos tempos do Orkut, como muito carinho, brincadeiras, um amor recíproco, mas sem ciúmes, desconfianças, mal entendidos e homéricas brigas.
Eu vivo sem amor. Entretanto, eu gostaria que a LL me amasse, e que ela fosse o meu único amor.
Mas , além dela não querer, penso que mesmo se ela quisesse, seria tarde demais!

                 Ninguém Vive Sem Amor

The Fevers


Mais Um Dia Amanheceu E Eu Sozinho Aqui estou
Esperando Por Você, Que Não Vem, Isso Eu Bem Sei, Eu Bem Sei
Diga Logo O Que Eu Vou Fazer, Se Eu Não Vivo Sem Lhe Ver
Desde Que Você Se Foi, Para Mim Nada Tem Valor
Não Consigo Lhe Esquecer , Não Consigo Lhe Esquecer
Todos Dizem, Só Se Esquece Um Grande Amor
Quando Um Novo Amor Encontrar
Não Consigo, Pois O Coração Me Diz Que A Outro Alguém Não PodereiAmar
Mas Eu Sei Que Um Dia, Você, Para Mim Irá Voltar
Pois Amor Igual Ao Meu, Você Não, Não Vai Encontrar
Ninguém vive sem amor
Ninguém vive sem amor


4 comentários:

  1. Concordo com algumas de suas colocações. As letras de algumas músicas não fazem sentido. Não creio que a vida deveria ser maior para tanto amor, mas que o amor deveria ser tanto que ultrapassasse os limites da vida. Quando vejo reportagens sobre o mundo animal, mencionando alguns que passam a vida inteira ao lado do mesmo companheiro(a), sinto que não ocorra o mesmo com os seres humanos. Vive-se, sim, sem amor. Não fosse assim, a população já teria sido, em grande parte, dizimada (rss). Abraços.

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  2. Olha, sinceramente, seu comentário, foi sábio, lúcido e bonito!

    Muito obrigado!

    Abraços!

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  3. Sinceramente, quando ouço algo e não consigo entender o que o cantor quis passar, fico imaginando qual foi realmente a intenção!...

    Normal não lembrarmos das músicas. São tantas! Agora mesmo, se você me perguntar alguma música que fez parte da minha vida e que mexeu comigo, não vou saber te responder. Sei qual é, mas não lembro o nome, muito menos a banda, nada....

    Pode me contar um segredo que eu não conto para ninguém!!!

    Beijoss

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  4. Oi Suzi. Tudo bem contigo? Espero que sim.

    Mas, creio que meu caso é diferente do seu, pois sou um escutador de música contumaz. Sou fanático. Ontem mesmo escutei sete discos.

    Acho , sim, no meu caso, seja a idade. A memória não é mesmo a mesma.Uma pena!

    Beijos!

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