A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

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domingo, 30 de dezembro de 2012

2013, Meu Provável Último Ano de Vida

Há dias que penso em postar este post. Minha intenção seria postá-lo no começo de 2013. Acabei por mudar de ideia.

E, falando em mudar de ideia, novamente mudei, já que havia falado que não mais postaria.
Porém, não pretendo mesmo interagir. Usarei meus blogs como diários, só para alguns desabafos. Inclusive, só tenho em mente, no momento, fazer mais um post, um post em homenagem ao Jo, o japonês, que eu falei que teve uma atitude digna ao me repor 4 discos, roubados por um conhecido dele, que ele trouxe na minha casa. De antemão, quero dizer que o Jo não é bem um sujeito digno; descobri que ele andou me passando para trás nas nossas transações de discos. Percebi que ele tem um olho muito grande, é um egoísta, que só vê seu lado, é inconveniente também. Rompi com ele.

 E pega mal para um misantropo ficar visitando blogs alheios e dando palpite em tudo quanto é assunto.rs. Eremita que é eremita, não interage.rs

Quem não sabe que o dia de amanhã é muito incerto?  Sem ser profeta, acredito que 2013 será meu último ano de vida. Todavia, pode ser que morrerei neste ano ainda(2012). Tudo pode acontecer.

Não sei se vocês recordam que revelei que vivo de uma pequena renda na poupança, que durará no máximo por mais um ano.  Não vejo possibilidade alguma de voltar a trabalhar. Gasto por volta de uns 900 reais por mês. As coisas têm subido. E todo começo de ano sobem mais, incluindo aluguéis, e eu pago aluguel... Vejam bem, não passo fome, mas vivo apertado, faço muita economia. Então, se eu tivesse, num emprego, um rendimento líquido de 1.200 reais, eu continuaria apertado. Sem trabalhar, a gente não se estressa, o que vive acontecendo no trabalho: relógios nos despertando, ônibus cheios, as mesmas caras, no dia a dia, chefes nos enchendo o saco, problemas com os clientes, desentendimento com colegas de serviço; cansaço físico e mental...

Não quero morar com os outros, nem depender de ninguém. Não quero me tornar um mendigo e nem ir para um asilo. O que vou dizer é forte, pode chocar alguns: tenho pensado muito em me matar, quando faltar um ou dois meses do fim da minha grana. Porém, ainda tenho instinto de vida. Na verdade, eu não gostaria de fazer algo que ferisse o meu corpo.  Estou cada vez mais apático, o que me prende a vida é ainda este(pifio) instinto de sobrevivência e também o apego que tenho por meus discos,a paixão que tenho por música(rock).

Nunca vi um caso assim como o meu. Vocês já viram? Um homem, mesmo sem ser um doente terminal, vivendo como se fosse um. Um "privilegiado", um vidente que sabe aproximadamente o dia de sua morte.
Outubro, novembro ou quem sabe até mesmo, dezembro de 2013?
Mas pode acontecer coisas inusitadas antes do tal dia, o que adiaria o "grande acontecimento": neste ínterim , eu poderia sofrer um AVC e ficar com sequelas, eu poderia ser vítima de violência(assalto, bala perdida, briga...), poderia sofrer acidentes, como de trânsito e ficar vegetando...

Imaginem bem o que se passa na mente de um homem, à beira da sarjeta, pertinho da morte...
Tenho até pesquisado no google, métodos de suicídio. Mas, é complicado.  Cheguei a pensar em comprar um revólver. Um conhecido disse que venderia pra mim. O problema é que não tenho porte de arma, e não gostaria de me arriscar a ser preso. Se eu me matasse com tiros, eu daria uns três tiros no coração(não tenho coragem de dar um tiro na cabeça-rs). Mas, não quero escândalo . Certamente, que os vizinhos escutariam os tiros e chamariam a polícia, e eu ainda correria o risco de ser salvo...
Quero morrer dentro de casa, tranquilo. A meu ver, o melhor meio de se tirar a vida, é se enforcando, a morte é bem rápida e indolor. Posso fazer isso na minha varanda. O problema é que a varanda não tem janela, ela é aberta e os vizinhos veem tudo, e eu não gostaria de chocar as pessoas. Gostaria que meu corpo fosse descoberto, já em alto estado de decomposição.

Outro problema: não sou desses tipo de ateus que creem não haver vida depois da morte. Acho mais provável não haver vida além-túmulo, no entanto, não tenho certeza, pode ser que haja um continuação...
E se religiosos, como os espíritas, estiverem certos sobre os tormentos que um suicida passa? Se bem que questiono muito isso, pois se existir mesmo um Criador, ele deveria ser benevolente com certos suicidas, e penso que qualquer um tem o direito de escolha; se a pessoa acha conveniente se matar, ela pode fazê-lo; não se deve obrigar alguém a viver a contra-gosto.

E vamos supor que o suicida não é castigado pelo seu ato, contudo, nossa (suposta) vida além-túmulo é similar a essa que vivemos, podendo até ser pior... E se existir a terrível reencarnação?  Não, não, não quero voltar a ser criança, sai de mim, adolescência!  Fora à velhice! Não, não quero mais morar com os outros. Não, não quero mais namorar; a solidão e o silêncio me bastam. Odeio barulho!!!
Duvido que um dia, seja em qual mundo for, vou conseguir me adaptar socialmente. Sou um eterno misantropo/eremita!

Torcer que para que alguma força cósmica, ou o acaso, me tire a vida naturalmente. Ou se não criar coragem de eu próprio terminar com a minha existência.
Como  disse Edgar Allan Poe, "que Deus tenha pena de minha alma".

Um feliz 2013 para vocês. Para mim?  Ham...