Bom dia, meus caros e minhas caras.
Hoje, estou triste. Mas, a tristeza que sinto não é só por mim. Ando pensando demais num casal. O caso deles é dramático.
Tudo começou com uma amizade, que só foi se estreitando. Eu já previa que não ficaria só na amizade, que acabaria rolando algo mais. Meu colega a elogiava muito. É raro, raríssimo mesmo uma amizade pura entre um homem e uma mulher. E ele se apaixonou e revelou a ela seu sentimento. Ela, sem jeito, sem graça, disse que gostava dele apenas como amigo. E nada disso impediu que eles continuassem a ter contato, e seus laços continuaram a se estreitar. Havia muito carinho entre os dois, mas muitas brigas também. Ele enchia a paciência dela com seu ciúme exacerbado.
E ela acabou se apaixonando também. Porém, paradoxalmente, o carinho entre eles foi diminuindo, e as brigas só aumentando... E chegou a vez dela de revelar seu ciúme, tão ou maior que o dele.
Eu o conheço melhor do que a conheço. Posso garantir que ele a ama. E acredito que ela o ama também.
Ora, eles são maduros, bem maduros, mas se comportam como dois adolescentes, duas crianças mimadas.
Ela diz que ele não a ama mais. Ele fala que ela nunca o amou.
Eu gostaria de fazer algo para ajudá-los, mas me sinto impotente. Que espécie de amor é esse, regado a brigas, intrigas, desconfianças?
Apesar de eu ser um pessimista contumaz, no caso deles, espero que o amor vença.
Faço votos que esse velho casal, que tanto estimo, possa se entender, deixando de lado criancices e ciuminhos bobos. Seria utopia de minha parte?
Um bom dia pra todos, em especial para este também especial casal!