A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

terça-feira, 30 de julho de 2013

É triste...

Dear diary, infelizmente, vou ter que usá-lo novamente para fazer mais lamúrias.
Na verdade, só desabafo com você.

É triste, triste ter de admitir, mas creio mesmo que eu esteja  doente. Vero que até mesmo quem acompanha meus blogs, já deve ter percebido isso. E pode-se dizer que foi mesmo à partir deste mês, mais agora, ou ontem, que cheguei mesmo a conclusão que estou doente, doente dos nervos, da alma...

Bebo, como, tenho orgasmo,  mas me parece tudo automático... Bem, ainda aprecio uma bela mulher, ainda gosto de uma bonita canção, aprecio um dia ensolarado, curto uma noite estrelada, porém, nada disso é como era antes.
Creio que minha antissociabilidade chegou ao ápice. Estou com os nervos a flor da pele, tenso, inquieto, irritadiço e ainda acompanhado de uma grande apatia.
Gostaria de não ter vizinhos ao meu redor... Ah, mas eu ainda amo... amo o silêncio... amo a paz de espírito, que está tão distante de mim.

A coisa chegou a um ponto que eu, que sempre evitei ao máximo tomar remédios, principalmente, calmantes, agora, acho que preciso muito deles.
Eu poderia ir a um posto de saúde, contudo, penso que o clínico geral , ao eu lhe contar meu caso, me encaminhará para um psiquiatra, e minha humilde e teimosa pessoa não está a fim de fazer psicoterapia(não tenho mais saco).

Por que tanto nervosismo, descrença, apatia? Por que o mundo está tão cinza?
Bem, as respostas:

Hereditariedade: minha família , no lado materno e mais ainda no paterno, é formada por gente nervosa. Minha mãe e minha avó materna tomavam calmantes para dormir(minha mãe tomava também anti-depressivo, quanto à minha avó, não estou bem certo).
A família pelo lado do meu pai é formada por gente muito nervosa, briguenta, antissocial; alguns já foram internados, e há os suicidas. Vale lembrar que são pessoas honestas, e , que eu saiba, o único que se envolveu com a polícia, foi o irmão mais velho do meu pai-por parte de pai- há uns vinte anos- quando rasgou a bola de um garoto,com uma faca, sua mãe achou ruim, e ele avançou na mulher...Ele, com sua mulher e filha, optaram por mudar de residência. E ele ainda vive, bem idoso e decadente.
É triste admitir, mas estou puxando o meu pai. Nós não nos dávamos bem, e eu era um grande crítico do seu comportamento, contudo, estou com atitudes parecidas. Me lembrei até do filme "The Pit and The Pendulum", de Roger Corman, estrelado por Vincent Price e outro filme com a dupla: "House of Usher": loucura hereditária...

... as lamúrias continuam no próximo capitulo...rs


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