Acabei de ler, num jornal de Belo Horizonte, mais um caso incrível,mais um malogro de um romance virtual, que , desta vez, virou caso de polícia e terminou tragicamente.
Uma dona de casa, de Belo Horizonte, teve um caso , por dois anos, com um carioca. Recentemente, ele veio até BH para conhecê-la pessoalmente. Ficou hospedado por três dias, ganhando a confiança até mesmo dos filhos da mulher, que moram com ela.
Quando ela e seus filhos não estavam em casa, estavam no trabalho, ele furtou um tablet, uma máquina fotográfica e 1.600 reais. Colocou tudo em sua mochila e fugiu.
Um dos filhos da infeliz apaixonada, foi em seu encalço, se deparando com ele na rodoviária. Os dois brigaram. O safado fugiu... Ao tentar atravessar o Rio Arrudas, numa viga, ele se desequilibrou, caindo numa altura de 7 metros. Morreu.
O pilantra tinha 31 anos, a mulher tem 36 anos.
Dá para imaginar como ela deve estar arrasada, não?
É preciso ter muito, mas muito cuidado mesmo com paixões virtuais. Mesmo simples amizades virtuais, são complicadas. As pessoas parecem amigas, saem constantemente a comentar nos blogs alheios, postam assiduamente em seus blogs; participam com entusiasmo nas redes sociais, e, de repente, somem. Umas, a gente nem sabe se estão vivas,outras, deprimidas, acham melhor se afastar. Algumas enjoam do mundo cibernético... Ah, e a falta de tempo? E as inconstantes?
Evidentemente, que este triste e trágico caso da minha conterrânea, me fez lembrar meu relacionamento com a LL. Relacionamento que parece mesmo ter terminado em 13.04.2013, depois de mais uma das nossas lamentáveis brigas, quando ela acabou, no seu último e-mail, dizendo que estou maluco, doente, preciso me tratar, e eu respondi: vamos ver até quando essa sanidade, que vc pensa que tem, durará.
Foram 4 anos e 8 meses de contato. Não nos conhecemos pessoalmente. Uma loucura, não?
Não tenho raiva, não tenho antipatia, mas, infelizmente, como posso me relacionar com uma pessoa que só pensa o pior a meu respeito? Pra ela, sou um poço de defeitos e incoerência! Pelo modo como ela agiu, pelo que falou, acredito sim que ela pensa que sou um psicopata.
É duro, é muito triste ouvir de quem a gente gosta: "você me fez muito mal".
Relações virtuais são mesmo complicadas, aliás, qualquer tipo de relação é complicada, requer paciência, tolerância e tempo... As virtuais mais tempo ainda já que a gente não tem o privilégios de ver os olhares e sentir os toques... O duro é entender isso! Eu já me lasquei muito com amizades virtuais, hoje tenho mais paciência para esperar os anos passarem para saber quem é quem... Quem é só conversa fiada e quem realmente é amigo ou amiga.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o que vc disse, Pandora.
ResponderExcluirObrigado por sua presença, sobrinha!
Cheros!
ResponderExcluirTanto no mundo virtual como no real (O que é real?) , há pessoas de todos os tipos, de boa e má índole, gratas e ingratas, verdadeiras e falsas, amigas e as que se dizem amigas (algumas dessas, na maioria das vezes, são piores e nos causam mais mal e decepção do que os inimigos), que estão com a gente em todos os momentos e outras que só estão conosco enquanto podemos servi-las de alguma maneira.
Há pessoas que acham que os outros vieram ao mundo somente para servi-las.
Infelizmente, para mim, tenho me deparado mais com as do segundo tipo, as do lado escuro da força (rsrs).
Vi-me muitas vezes me questionando se assim era por eu exigir demais dos outros... Mas o que eu gostaria era apenas de receber o mesmo que eu sempre ofereci, no mínimo.
Após repetidas decepções e sofrimento , em todos os campos , decidi ter como princípio continuar agindo com os demais da forma mais humana e correta possível, dentro da normalidade, ou seja, realizar o bem que estivesse ao meu alcance, sem maiores sacrifícios, sem empreender muito esforço para isso, sem me sacrificar ou me prejudicar para, a todo o custo, beneficiar o próximo, mas sem nenhuma mínima expectativa de receber em troca o mínimo reconhecimento e sim com a expectativa de receber em troca a total indiferença e nenhum mínimo gesto de agradecimento e até mesmo o mal em proporção bem maior do bem que eu pensei ou achei ter feito.
Em resumo: Esperar, sempre, o pior dos outros!!!
Afinal, eu posso imaginar que estou fazendo o bem e na realidade estar é fazendo o mal.
Como também posso imaginar que estou fazendo o mal e na realidade estar é fazendo o bem.
Afinal ouvi muitas e muitas vezes de uma sábia senhora que "Quem tem pena do coitadinho, acaba ficando no lugar dele" , e outras dos ancestrais, como: "Quem encontra besta, não compra cavalo", "Quem se faz de mel as abelhas vêm e comem", "Quem muito se abaixa, aparece o fundo das calças (ou calcinhas)", etc. etc.
Há uma máxima, parece de origem chinesa ( capaz de ser de Confúcio ): "Se queres ser feliz , reduz tuas necessidades "
Eu, por mim, enquadro em "necessidades" , tudo , material, sentimental, tudo e mais alguma coisa...
Abraços
Vauxhall
Quanto mais a gente deseja, mais sofre; assim que penso.
ResponderExcluirSeu comentário, Vauxhall, como sempre foi pertinente.
Valeu!
Muito obrigado!
então... sobre o caso do jornal de BH... fiquei sem entender quem é que morreu. Se foi o filho ou o "namorado virtual"...
ResponderExcluirOi Ana. Primeiramente, é muito bom te ver por aqui, muito mesmo!
ResponderExcluirAntes de te responder, fui no seu blog...
Espero que vc dê a volta por cima. Já disse isso, nem sei se foi com vc, sou triste, mas não pq gosto de tristeza, detesto! Mas adoro gente alegre, como é seu caso.
Então, Ana, espero que continue a irradiar essa alegria, que vc transmite com tanta intensidade, este senso de humor, a sinceridade, que poucas pessoa têm.
Quem morreu, foi o safado namorado virtual.
rs rs rs... então, já foi tarde! Pronto, falei! Sou dessas!
ResponderExcluirIsso mesmo, já foi tarde! rsss
ResponderExcluirSou desses! rs