A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

As Duas Coisas Que Mais Me Fizeram Rir

Nietzsche dizia que a vida do ser humano é tão amarga, que o homem é o único animal que ri(e a Hiena?rs. E o cachorro do Roberto Carlos?rs). Toda regra tem exceção, mas será que existe alguém que não gosta de rir. Até minha família, pelo lado paterno, ria- muitíssimo pouco, diga-se de passagem.  Ultimamente, não tenho rido muito, talvez pelo fato de estar há  quase dois anos apaixonado.Quase dois anos?! Não acredito!! Bati o meu recorde-disparado- a LL, de fato, é muito especial.  Ontém, eu estava bravo com ela, hoje, já estou mais calmo, é sempre assim. Há quem diga que o amor é engraçado, eu não acho graça nenhuma. O amor é coisa séria, dramática!

Muitos riem da desgraça alheia, outros riem debochando do seu semelhante. Piadas, bem contadas, provocam gostosos risos. Uma comédia também tem seu lugar. Gosto muito de comédias. Mas, não foram os impagáveis O Gordo e O Magro, nem Os Três Patetas, nem Charlie Chaplin e Woody Allen, que mais me fizeram rir.  Nada na vida me fez dar tantas gargalhadas como as séries "Jeanie é um Gênio" e "A Feiticeira". A meu ver, tais séries são bem mais comédias do que fantasias. Apesar da beleza, graça e carisma das suas protagonistas, mormente Elizabeth Montgomery, pra mim, o mais divertido eram as situações, que eram a causa de nossas risadas.
Em "A Feiticeira", os parentes de Samantha atormentavam a vida do seu marido, em especial a bruxa má, Endora, mãe da Feiticeira. As situações connstrangedoras do simpático, gente boa, mas machista e autoritário James, são o que nos faziam rir. E todos os personagens eram bem interessantes.  O patrão do James, com aquele jeitão sisudo, na verdade, era muito engraçado- só pensava em dinheiro, e vivia dando demissão para o James. A Endora não era engraçada, mas saia-se muito bem como a sogra má.  O Tio Artur, interpretado por Paul Lynde, que, graças à internet, fiquei sabendo que era gay(fiquei surpreso!) era bem engraçado. A chata e bisbilhoteira vizinha do casal era outra atração da série. As tiradas do seu sarcástico marido eram impagáveis. Tabitha era uma criança encantadora. De todos os personagens da série, na minha opinião, o mais engraçado era o primeiro James, interpretado pelo Dick York. Seu substituto, Dick Sargent, não era ruim,  mas não chegava aos pés em termos de senso de humor e de carisma como York, um especialista em fazer caretas.  Elizabeth Montgomery era dona de uma beleza atípica, que nem sei direito como explicar: era uma beleza simples e sensual, simpática ao extremo. Sua personagem era sim uma heroina, vítima de um marido egoísta e autoritário e de uma mãe má; e a pobre Samantha no meio, a contornar a situação, tentando por panos quentes.  Enquanto  "Jeanie é um Gênio" era puro humor, em "A Feiticeira" havia um lado mais sério, dramático, sendo uma série em que focava também o lado família, com momentos de ternura e até mesmo lições de moral.  Tristemente, Elizabeth Montgomery, Dick York e Dick Sargent  morreram na mesma década, todos três sessentões.

"Jeanie é um Gênio" me fez rir mais ainda que "A Feiticeira".  Pobre amo, Major Nelson!  Jeanie não era inteligente, nem sentimental como Samantha. Seu lado sentimental, só aparecia pelo fato de ter se apaixonado loucamente pelo seu infeliz(e boboca) amo. Enquanto Samantha era competente, equilibrada, Jeanie era desastrada, egoista. Todos os personagens da série são inesquecíveis: Major Nelson, o desastrado e interesseiro Major Healey, o General Petherson e, principalmente a grande vítima das encrencas criadas pela Jeanie para o seu amo, o  psicanalista Dr Bealows, o mais engraçado de todos(acabei de ficar sabendo que seu ator era gay). Enquanto em "A Feiticeira" as situações cômicas eram criadas por vários parentes da Samantha, em "Jeanie é um Gênio" as gargalhadas eram criadas apenas pela desastrada Jeanie.

Nada, mas nada mesmo na minha vida, me fez rir tanto como essas duas saudosas séries.




















2 comentários:

  1. Concordo com tudo. Eram muito boas mesmo e eu também dei boas risadas com essas duas séries. Também gostava mais do 1º James e as caretas dele eram impagáveis. Ele era mais simpático e mais engraçado. A Geanne era uma atrapalhada e o pobre amo dela vivia tentando sobreviver às confusões que ela arrumava. Enfim, foram bons tempos em que minha família se reunia para ver esses filmes inocentes e deliciosos.
    Beijokas e saudades de vc.
    Espero que vc esteja bem e "de bem" com a LL.
    Um lindo fds pra vc.

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  2. Chego a um ponto, Lua, de dizer q esse pessoal fazia parte da nossa família. Pode ser até idiotice de minha parte, mas como eles nos faziam bem. E o primeiro James era mais q gente boa, um homem super de bem com a vida, até sua foto, no final de vida, sofrendo de enfisema pulmonar, havia um esboço, q esboço o q , um sorriso, o James, o personagem, era machista, meio autoritário, mas no final, no fundo, ele acabava sendo para a sua mulher, como diz o próprio título original da série, 'enfeitiçado' e eu continuo enfeitiçado com a LL, q é uma boa pessoa, q não brinca com meus sentimentos.

    Voltando às séries, Lua, não se vê mais coisas assim, não é?

    Beijos.
    Grato pelo comentário! Um ótimo final de semana pra vc tb!

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