A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Assim Como Minha Ex-Esposa

Tenho tentado ficar um tempo sem postar , mas, paradoxalmente, estou postando como  uma locomotiva sem freio. A necessidade de desabafar é enorme. Tenho que colocar para fora tudo que sinto, e nos meus blogs é que consigo fazer uma catarse.

Creio que o que mais expus nos meus blogs foi sobre minha paixão virtual. As idas e vindas, o morde e sopra, a ambiguidade do meu sentimento em relação a ela, devem ter enchido a paciência de muitos, talvez tenha sido até cômico(se é que alguém ainda lê minhas postagens).

No entanto, creio que a ambiguidade do meu sentimento é compreensível. Tal sentimento, durou alguns anos. Foi uma paixão fortíssima! Qualquer pessoa imparcial, especialista em comportamento humano ou leiga, diria que foi mesmo uma paixão, que apesar da minha possessividade, ciúmes, desconfiança, agressividade, eu gostava muito dela(da paixão virtual) e que também tinha muito carinho por ela, a querendo bem, se preocupando com a  mesma. Mas, só ela, a paixão, não vê deste jeito(não viu). Pra ela, só amo a mim mesmo, só a fiz mal.

E foi nesta semana, que cansei definitivamente. Ela, na sua última mensagem enviada para mim, em 01.12.2013, confirmou, depois de execrar a minha pessoa, "Vê  se entende, vc morreu pra mim!".

Como de costume, fiquei alguns dias sem ir no seu blog, para depois voltar a vê-lo.
Ela abandonou o blog.

Abri uma conta no Facebook, só para ver se ela está navegando no site. Isso deve ter um mês, talvez dois...
E ela está ativa no Facebook.

Por que com tanta mágoa,com tudo definitivamente acabado, ainda sigo seus passos? Cheguei a ficar uns dias sem olhar seu Facebook... voltei a olhar de novo, nesta semana. Não pretendo olhar mais, chega! Chega de sofrimento!

Ela troca de fotos constantemente...

Acho que, inconformado com sua partida, tive esperanças que ela voltasse e até se retratasse, reconhecendo que se excedeu, que foi injusta comigo.
E ao ver a seu superficialidade, o seu interminável narcisismo, com os costumeiros chamegos melosos recíprocos de amiguinhos(a), junto com a enorme descrença que bateu em mim com a venda dos meus discos, me desgostei de vez.

Confesso que até semana passada, meu coração partia, ao lembrar que a fiz sofrer, ao lembrar do seu choro, em conversas no telefone, ao lembrar que uma vez ela me disse, em prantos: "você está me fazendo muito mal!". Esquisito, até constrangedor, é que ao acabar de dizer isso, me sinto mal, algo ruim bate em mim, parece que estou para , novamente, fraquejar, podendo ter mais uma recaída.

Não obstante, tenho que ser realista, já que ela sim, é que ama a si mesma. Ela sabia que meu dinheiro acabaria neste ano e que eu tinha desejos suicidas... e não se manifestou. Acho mais provável dela não acompanhar mais meus passos no mundo virtual, e mesmo se ela ainda vê meu blog, a verdade é que ela não dá a mínima para mim, desta vez, ela foi coerente, eu morri mesmo pra ela!

Então, pra que ficar pensando nela? Pra que observar a superficialidade dela, com seu narcisismo, num site tão banal- pior até mesmo que o Orkut- como o Facebook?

Creio que ela abandonou a blogosfera por não ser muito paparicada, como ela gosta de ser, e, que eu saiba, o lugar ideal, no mundo virtual, para ser elogiado e retribuir, é o Facebook. Tal rede social, me causa asco!

Ainda penso muito nela, não com o carinho , respeito e paixão, que tive por tempos(apesar de reconhecer que fui rude e injusto com ela , algumas vezes), é a lembrar os pormenores do nosso relacionamento.

Há uns três anos, tomei conhecimento de um transtorno, chamado Transtorno de Personalidade Histriônico. Ao ler sobre, achei que tal transtorno era a cara dela. Ela virou uma onça , quando ficou sabendo disso.
Tudo que passei, tudo que observei nela, corrobora com isso. E as coisas que o poeta cinquentão, que se apaixonou por ela, também virtualmente, falou a ela, sobre seu caráter, corrobora mais.

Suspeito que ninguém mais me leve a sério, no mundo virtual. Se podem achar que sou louco, não só achar, mas mesmo falar, por que não posso fazer o mesmo, com respeito a determinadas pessoas?
Quando há um ano atrás, tive um forte desentendimento com um blogueiro, num outro blog, notei, na ocasião, que o vilão da história, fui eu. Com o passar do tempo, descobriram que o tal blogueiro não era flor que se cheirasse. Um sujeito, que gostava muito dele, há meses atrás, me disse: "vc tinha razão em tudo que disse a seu respeito. Ele é ESCÓRIA, LIXO, egocêntrico, gosta de ser o centro das atenções, quando algo o aborrece, sai atirando para todos os lados... queimou seu filme com todos... não tem maturidade alguma, pela idade que tem". E este sujeito foi coerente, já que há pouco mais de dois meses, o blogueiro citado faleceu, e ele foi o único que não se manifestou sobre o falecido, lhe tecendo loas, como muitos fizeram. É aquela velha história, depois de morto, se torna bom.

Não sou o dono da verdade, sou um pobre mortal, um pé rapado. Mas meu raciocínio, não é tão curto assim, tenho uma certa psicologia, e ao conviver com mais frequência com uma pessoa percebo suas características, seu caráter, claro.

E, hoje, com muita tristeza e pesar, digo que a minha ex-paixão virtual, tem a mesma importância pra mim, que a minha ex-esposa tem: nenhuma! Á partir desta semana, deixei de levar a sério a minha ex-paixão virtual, assim com deixei há anos e anos, de levar a sério minha ex-esposa, morta pra mim, há anos.
E, agora, estou quites com a minha ex- paixão virtual, ela morreu pra mim, assim como morri pra ela.

Repito que praticamente, só interajo nos meus blogs, com intuito apenas de desabafar, já ela, não vive mesmo sem interagir, sites como o Facebook, pra ela, é um bálsamo, onde pode trocar de fotos, se exibindo constantemente, ganhando incontáveis elogios, seduzindo, fazendo seus chamegos, charminhos.
E ela vivia falando que tinha(tem) uma vida, uma vida fora do mundo cibernético, que até mesmo não levava muito a sério gente virtual(já pensou se levasse?)... Paradoxalmente, não consegue deixar de interagir no mundo virtual- mais uma das suas incontáveis incoerências... Sua solidão e seu narcisismo precisam disso... de coisas como o superficial Facebook.

Involuntariamente, fiz minha ex-esposa sofrer, durante nosso relacionamento. Mas, minha consciência não dói. Ela também me fez sofrer. Ela não era flor que se cheirasse. Já a minha ex-paixão virtual, tive algumas crises de consciência até pouco tempo, hoje, não tenho mais. A fiz sofrer, e ela também me fez sofrer, sendo que acabei por , depois de tanto sofrimento, reconhecer quem ela é realmente. Antes disso, ela me falou que abriu os olhos e reconheceu quem eu era realmente. Então, estamos quites!

E que a"menina/adolescente" fique a  se divertir em sites como o Facebook, pois é ótimo para o seu ego e para a sua solidão!
Não sigo mais seus passos! Acabou!

OBS.: Neste post, não deixarei os comentários em aberto.


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