A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Como Jane Duboc e Marcelo Nova

Não, por favor, não entendam mal, o post não tem nenhuma conotação sexual. Respeito Jane Duboc e eu jamais transaria com o Marcelo Nova, afinal, homem não é minha praia (rs).

Das pouco mais de 20 firmas em que trabalhei, na única que gostei e fiquei trabalhando por um ano e oito meses, tive uma certa intimidade com alguns de meus colegas de trabalho.

Eu trabalhava numa sala com mais dois colegas. Um deles, eu tinha muita consideração.

Com o passar do tempo na firma, tive umas divergências, e, mais uma vez, perceberam que eu não era bem aquela pessoa legal, que pensaram que fosse(rs).

Antes de tal coisa acontecer, eu, que assim como o tal colega citado, gostava muito do Raul Seixas, dizia: "Assim como aconteceu com o Raul Seixas ao morrer, você, se ainda for meu amigo, vai ser a única pessoa, quando eu morrer,  a ir no meu enterro'(rs). Eu dizia isso pelo fato do Marcelo Nova, líder do grupo Camisa de Vênus, ser a única pessoa do meio artístico, segundo a imprensa, a ir ao seu enterro.

Nossa amizade, estremeceu ... não terminou, contudo, não foi como no começo. Mas, como falei acima, não sou tão legal como posso aparentar ser.

Eu também falava que se Raul Seixas continuasse vivo por um certo tempo, Marcelo Nova se afastaria dele(rs).

Pouco depois da morte do Maluco Beleza, Jane Duboc revelou que era sua amiga, mas acabou por se afastar dele, porque ele estava se auto-destruindo.

O malogro que tive, em termos de relacionamentos, no mundo virtual, é similar ao que tive no mundo pessoal: "Ah, que cara legal ele é!"... Depois: "Ele não é tão legal assim!", ou pior: "Que mala! Que pessoa asquerosa! Como me enganei a respeito dele!".

Duas amigas que sobraram do tempo do Orkut: A M. e G.T.. A primeira, neste último final de ano, não me mandou felicitações. A segunda,há dois meses atrás que não respondeu meu e-mail.

Sinceramente, sem ironia, não as censuro, afinal, não participo mais de redes sociais, não estou mesmo interagindo, a não ser postando nos meus blogs, ando cada vez mais sem assunto e desinteressado pelas coisas, daí acaba mesmo acontecendo o afastamento. Porém, no caso da G.T., eu, em tom de gracejo cobrei dela o comprimido(calmante) que ela prometeu que me enviaria, e ela não me respondeu. Sei que ela está com sérios problemas de saúde, assim como os seus, mas descobri, recentemente, que ela está bem ativa no facebook.

Ainda, parece que resta uma amiga virtual, contudo , eu já falei com ela que a mesma poderia se comportar como a Jane Duboc, se afastando de mim.

Casos e casos assim de amizade superficiais são comuns no mundo virtual, bem pior ainda que no mundo pessoal. Entretanto, acho bem possível a LL ter acertado neste e-mail que ela me enviou há anos. Depois ela se retratou, mas, com o tempo, mesmo não usando as mesmas palavras, percebeu que eu não era flor que se cheirasse. Eis o post: http://beldadedaminhavida.blogspot.com.br/search/label/Quem%20sou%20eu%3F%282%29.

O maior desafeto que tive, morto , segundo eu soube, de infarto, há um mês e meio, usava um nick bem peculiar: Dead or Alive(Morto ou  Vivo). Com já falei aqui, percebi , que com todo ódio que tínhamos um pelo outro, tínhamos coisas em comum: exacerbada sensibilidade, reclamávamos muito do comportamento dos "amigos", "chorões", irados. Hoje, ele acabou com a indecisão se ficava vivo ou morto... está morto.
Eu, ainda sem coragem de fazer o corte final, estou vivo, mas, no íntimo , bem morto... com a esperança que a vida me tire a vida.

Ironias da vida... eu e o colega de trabalho, que citei, vivíamos falando em morte. Eu dizia : espero morrer rápido... não quero envelhecer. Não quero dar trabalho para os outros... ter coisas como reumatismo... Ele repetia o que eu dizia. Cheio de vida, extrovertido, temperamental, briguento, animado, sociável... veio a falecer aos 35, no máximo, 38 anos, com uma infecção intestinal.
E eu, com 58 anos, bem mais morto do que vivo, ainda estou vivo, mas morto, bem morto!!!

Se eu fosse corajoso, já teria me suicidado, mas já esperei tanto tempo, que agora espero que o tempo me mate"(Jorge Luís Borges)



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