A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

... E Ela Já é Vovó(incluindo, Revendo o I)





O irmão da Ta(leiam o post, "Revendo a Ta"), surpreendentemente, hoje, respondeu ao meu e-mail

Ele foi educado, até me pedindo desculpas, por demorar a responder.

Ele disse que a Ta está casada, tem três problemas, perdão, filhos(rs) e três netos.
Quis saber o nome da minha tia, para ver se sua mãe ainda se lembra dela.
Já lhe respondi, agradecendo-o.

Fiquei curioso para saber se a Ta está casada ainda com o mesmo homem, mas achei melhor não perguntar sobre.

Paixão é uma coisa louca, irracional e sem sentido mesmo!
Desde que descobri a Ta e a sua família, na internet, tenho pensado que, bem, vamos supor que ela me correspondesse...  Duvido que o namoro daria certo. E se casássemos , seria o maior desastre.

Acho o povo árabe muito simpático, a mulher árabe é meu tipo de mulher(falei isso com o irmão da Ta). Tenho bem mais simpatia pelos árabes do que pelos seus primos, os judeus. Gosto das roupas tradicionais deles, tanto das masculinas como das femininas. Gosto de dança do ventre, curto um pão sírio, adoro um kibe. Todavia, esse simpático povo, gosta em demasia de duas coisas que não gosto muito: família e trabalho/dinheiro. Confesso que até admiro uma família unida, coisa cada vez mais rara; acho legal um pai que brinca com seu filho, que dialoga, que toma uma cerveja com o "herdeiro", mas eu, particularmente, não sou mesmo chegado em família. Gosto de criança, sim, bem mais do que de adultos e , principalmente, adolescentes. Porém, não sou fanático. Nunca me passou pela cabeça ser pai. Sou um individualista contumaz, um amante da solidão e do silêncio, um eterno namorado da tranquilidade.
E sou também um vagabundo. O povo árabe é bem trabalhador, são grandes empreendedores; ambiciosos, tradicionalistas, e nada disso eu sou. Sou devagar, quase parando. Outra grande característica dos árabes: a religiosidade. Sou ateu/agnóstico.

Revendo o I

Ontem, quando eu estava na rua, de repente, um sujeito, no outro passeio, me chama pelo nome. Pensei: quem é esse cara? Não o conheço. Ao ele chegar perto de mim, reconheci-o. É que já fazia uns 4 anos que eu não o via, e ele está mais gordo e um pouco calvo. Era o I, irmão de criação da nora do falecido ex-companheiro da minha saudosa mãe.
O I é uma pessoa de boa , ops, boa, não, ótima índole. É um cara alegre, simpático, que está sempre rindo.
Morou por tempos com o filho mais velho do ex-companheiro da minha mãe, junto com a sua irmã de criação e um casal de filhos adolescentes. O seu cunhado é troglodita, super ignorante e violento, o maltratava, humilhava e o agredia fisicamente, chegando até a bater no I na nossa própria casa(minha mãe que separou a briga). Minha mãe não era chegada no casal de filhos do seu ex-companheiro, mas gostava muito do I.

E criei este post, apenas por causa do que ele me falou a respeito de minha mãe, o que me comoveu: "sua mãe foi a pessoa de mais caráter, que conheci na minha vida".

Impressionante como uma pessoa tão legal como minha mãe, pôde ter dois filhos tão malas: eu e meu irmão, que é seis anos mais novo do que eu. Meu irmão é seco, às vezes , rude, radical, bem egoísta, interesseiro. Se não fosse meus pais e o ex-companheiro da minha mãe, ele não moraria na casa confortável , em que reside hoje. Ah, ele é ingrato também. Apesar da enorme ambição, de um olho imensamente grande, pode-se dizer que ele fracassou profissionalmente. Quanto a mim, os que acompanham meus blogs, já sabem como sou...
Vale lembrar que meu pai, mesmo tendo sido bem sucedido no campo profissional, era um tremendo de um mala, e minhas duas avós, duas querida malinhas, complicadas.
A mama era uma pessoa carismática, que irradiava simpatia, uma boa alma. Minha humilde pessoa é zero em carisma, irradia desprezo e pouco caso. Meu irmão até que é um pouco , não muito carismático. E ele é bem mais habilidoso do que eu.

O I está casado , há poucos anos, e tem um filhinho(a). Se tornou evangélico.


2 comentários:

  1. Família! Sempre temos alguém para agitar.
    Não conheço nada nem ninguém da Arábia, apenas o kibe. Adoro kibe.
    Beijos!

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  2. Oi Janice. Vc não conhece o pão sírio?! E tem também o pastel sírio. Nos anos 90, eu frequentava um bar, no centro de Belo Horizonte, que servia o pastel. A comida árabe é muito boa.

    Grato por sua simpática presença.

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