A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Inconstitucionalissimamente








Há muito que penso em postar sobre este tema. Já cheguei a falar sobre, tanto nos meus blogs, como nos blogs alheios.

Não sou muito chegado em palavrões. Acho mais aceitável o palavrão vindo da boca de um homem, pois homem é um bicho safado. A mulher falando palavrão perde o encanto, é broxante, a meu ver.

Ao usar a franqueza, corremos o risco de afastar aos pessoas do nosso convívio. Neste caso, minha bronca com o palavrão, poderá suscitar revolta em algumas pessoas.
E tenho ciência que sou voto vencido, já que o palavrão está incorporado no dia a dia do povo. Não vou sair por aí a fora, pregando coisas como, "abaixo o palavrão!". Ser engajado não é meu estilo e não quero cair no ridículo, embora pense que muitos acharão patético , eu criar um post a respeito disso.

Falo meus palavrões, mas poucos, às vezes, alguns escapam. Mas temos que saber com quem, em qual local eles devem ser ditos.

Outro dia, estava dentro de um ônibus, e vi uma garota, uma estudante, dizendo para sua colega: "se ela me encher o saco, vou mandar ela tomar no c." Isso é comum , hoje em dia, banalizaram o baixo nível.rs

No mundo virtual, evidentemente, encontramos mulheres que se comportam como a garota acima. Mas, algumas ainda têm elegância(nem tudo está perdido-rs) e não fazem uso de palavras chulas.

Eu, particularmente, não me lembro de ter chamado a atenção de algum homem por proferir palavrões, mas já dei puxões de orelhas em algumas mulheres. Uma delas, numa conversa, soltou um pqp totalmente fora de propósito. Imediatamente, a chamei de Dercy Gonçalves(rs). Ela, indignada, exclamou: "poxa, estou conversando com você por uma hora, e só de eu falar um simples palavrão, você me compara à Dercy, uma mulher que falava palavrão sem parar!". E essa mesma mulher chegou a afirmar que "porra" não é uma palavra chula...

Mais grave ainda, é que certas mulheres falam muito palavrão, proferem bobagens em demasia, quando agimos da mesma maneira, elas nos chamam a atenção, falam até que merecem respeito. A K., uma bonita vendedora de salgados, que apesar desta profissão humilde, tinha cultura, gostava de falar seus palavrões e bobagens. Gostava de ouvir eu contando piadas(na época, eu estava com mania de contar piadas do Ari Toledo, de um pequeno livro, que eu havia ganhado). Um dia, ao lhe contar mais uma piada, ela ficou corada e falou que não tinha tanta intimidade comigo assim, para eu contar uma piada tão pesada(rs). Não gostei... Humildemente, parei de comprar salgados em sua mão(rs). Ela, ah, não vai mais comprar salgados, radicalizou, ficou de mal". A "amizade" se acabou.rs

Já falei meus palavrões, no mundo virtual, mas poucos mesmo. Posso até ter me excedido quando falei no meu blog das beldades, que faria sexo oral numa atriz, sem ela lavar seu orgão genital(não fui tão polido, na ocasião, como estou sendo agora-rs), no entanto, fiz isso na parte de comentários, e sei que poucas pessoas leem os comentários, e , na época, achava que meu blog era bem mais frequentado pelos homens. E quando disse isso, foi para dar mais ênfase á beleza da atriz, como se ela fosse uma pessoa totalmente limpa.
Quando uma pessoa consegue me tirar do sério, me ofendendo muito, posso estar sujeito a proferir palavrões, mas nem sempre isso acontece. Não me esqueço de um colega de sala, no primeiro ano primário. Ele era o mais inteligente da sala, o que tirava melhores notas. Discreto, carismático, quieto, era muito respeitado por todos. Um dia, assobiou na sala de aula(isso era considerado indisciplina). Eu e meus colegas, a professora também, ficamos espantados. Ele falou: "perdi a cabeça". Bem, todos estamos sujeitos a cometer nossos erros, e, pelo menos uma vez na vida, fazer o que não devia fazer. Me identifico com o colega citado, neste ponto.

Nunca gostei da Dercy Gonçalves, e o bla bla bla de falar  que coisas como palavrão é a falta de hospitais...sem comentários.  Mas, repito, sou voto vencido. Foi apenas mais um desabafo. Melhor não esquentar a cabeça e levar tudo no sarcasmo.

23 comentários:

  1. Seu post me fez pensar meu amigo, e isso é magnífico, o mundo anda mesmo chulo, e não há muito o que se possa fazer, os palavrões são longamente estimulados, em canções, propagandas, algumas filmagens, mesmo que se tire o som, dá pra entender o que se quis dizer, as nossas crianças crescem vendo isso como coisa normal...

    Mas o que dizer de proferir palavrões, atire a primeira pedra quem nunca citou nenhum.

    Comungo com a ideia do lugar certo, hora certa e pessoa certa para dizer, , caso contrário, é baixo, vil e ofensivo...

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    1. Concordo contigo, Janaina. Mas ando tão conservador e chato que, há pouco tempo, ao enroscar minhas pernas nos fios do computador, ele se desligou, e eu xinguei: "que droga!", bem alto.rs. Sério, apesar de eu estar rindo.

      Posso usar a frase que você colocou sobre o amor, no seu poema, "Desesperança", num dos meus blogs, com o devido crédito?

      Grato por seu comentário.

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  2. OLá
    Vi seu link no Em quantos da Alê Lemos
    Estou encantada com seu blog.
    E estou lendo tudo, tudo kk
    É realmente nem tudo está perdido mesmo.
    Não só pelo fato de ser uma mulher que detesta palavrões MESMO. De qualquer gênero, número ou grau mas de "topar" com um homem que pense diferente dentro dessa normalidade nauseante. kk
    Parabéns pelo blog.
    Sds
    Debby :)

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    1. Debby, seja bem-vinda!

      Te agradeço muitíssimo pelas palavras, por prestigiar meu humilde blog. Gostei muito dos seus também.

      Tudo de bom!

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  3. Eu fui criada numa família que se fala muito palavrão, meu pai, minha mãe e meu irmão depois de adolescente pra adulto falava muito palavrão nas conversas corriqueiras do dia a dia. Então para mim não tem como me chocar com isso, visto que cresci no meio do palavrão. Mas estranhamente, aliás como tudo na minha família, eu não segui esse jeito de falar deles. Eu era a única que não falava palavrão, exceto nos momentos de raiva.

    Até hoje em dia não tenho o hábito de falar palavrão nas conversas normais. Mas se eu pegar pela frente alguém com quem tenha intimidade e essa pessoa fale muito palavrão eu até acompanho, mas só enquanto estou com essa pessoa. Faço isso porque é natural em mim agir dessa forma, eu não me policio para ser assim, apenas é desse jeito e estou bem assim.

    No Facebook compartilho algumas imagens com palavrão porque acho engraçada, para mim o palavrão dentro de um contexto não é agressivo.

    Agora você me conhece e sabe que não posso concordar com a sua posição de que palavrão na boca o homem é aceitável e na da mulher é feio... rsrs. Isso para mim está equivalente a pensar que homem pode transar com todas e mulher tem que ser casta e por aí vai. Nessa linha de pensamento, que é machista, a sociedade vai impondo algumas regras sem nexo algum no meu entendimento. Eu sempre achei e sempre vou achar que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos, sem essa coisa de que fica bem em um e feio no outro. Não tem jeito mesmo de eu pensar diferente disso.

    Então acho que alguns homens falando palavrão em certos momentos é tão agressivo quanto se fosse uma mulher, e também posso achar o palavrão super bem aplicado, dependendo da situação.

    Beijocas

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    1. Bem interessante seu comentário, Dama, como de costume.rs

      Realmente, em certos pontos puxamos nossos pais, em outros não. E, de fato, se uma família tem o costume de falar palavrões, é mais comum os filhos fazerem o mesmo. No entanto, você é uma mulher atípica, assim como sou um homem atípico. Porém tu és liberal, eu sou o que chamam de conservador e outras coisas piores mais.rs

      Você, na semana passada, chegou a fazer uma analogia da sua pessoa com a Leila Diniz. Bem, eu não gostava da Leila. E gosto de você. Porque você tem classe, respeita as diferenças(coisa que nem sempre acontece comigo, pois sou crítico). Só vi você proferindo palavrão no blog da Jade. Isso foi logo depois dela navegar por aqui. E, uma vez, vi, num de seus posts, você falando que não diria palavrões, pois tem gente que não gosta. Gostei da sua postura. Se fosse a Leila Diniz, o palavrão comia solto!

      Mas, caríssima Dama, não concordo com você sobre a igualdade entre os sexos, no tocante a palavrão. Ainda penso que a mulher é um ser mais delicado, sensível, gracioso. Por mais porra-louca e/ou masculinizada, você já viu alguma mulher apertando fortemente o nariz e expelindo um catarro, na rua(perdão se eu estou dizendo algo forte)?

      Há diferença nos corpos, nos cabelos, no jeito, na voz, nos orgãos genitais, na força física...

      Eu costumava falar com alguns colegas, sobre uma determinada mulher: ela é tão linda, tão graciosa, que nem flato deve soltar.rs. E você já deve ter ouvido falar do "não sabia que boneca falava.rs(terrível essa, não, Dama?).

      Não, Dama, homem não deve falar, "amei!" e o palavrão vindo da boca de uma mulher é mais feio, pra mim.

      Outra coisa, eu , até nos dias de hoje, converso de um jeito com os homens e de outro modo com as mulheres. Se elas são tipo porra-louca, falo também minhas bobagens, mas com cuidado, porque muitas , como relatei no post, soltam seus palavrões e depois se melindram quando soltamos os nossos.

      Grato por seu comentário.

      Tudo de bom!

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  4. Por isso que gosto de fazer meus pequenos posts aqui na sua área de comentários, porque por mais que a gente discorde um do outro, no final a gente acaba se entendendo... rs.

    Beijocas

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  5. E mais um motivo de eu gostar de você.rs

    Obrigado!

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  6. Senhor Tio Verden!

    Eu particularmente não falo palavrões por orientação religiosa, mas vez ou outra convivo com pessoas que falam muito e não ligo... Ou ligo, depende da pessoa e de como ela usa.

    Mas uma coisa é certa, se homem pode, mulher também pode!

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  7. Sobrinha Pandora!

    Sempre te achei comportada.rs. Mas, quer dizer que se não fosse por sua orientação religiosa, você falaria palavras chulas?!

    Sobre a igualdade , com respeito a falar palavrões, leia, por favor, se tiver tempo e paciência(rs), o que respondi para Dama de Cinzas.

    Tio Verden agradece à sua querida presença.

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  8. Palavrão é a palavra que não deveria sair mais vez por outra ela escapole. Não sou de dizer palavrão. Porém ,. . . . raramente sai: MERDA!!!!! prondo disse.
    Vou escovar os dentes com sabão e água sanitária e volto já.
    Beijos!!!!

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  9. Sábio e engraçado comentário.rs

    Estou aguardando sua volta.rs

    Você sumiu. Tudo bem contigo? Como está no curso?

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  10. Mas, peraí, água sanitária também é demais, não?rs

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  11. Eu concordo com você. E considero tão feio ver os jovens se comunicando dessa maneira! Muitos exemplos vêm de casa e outros da convivência nas escolas. Se a criança diz um palavrão e riem, vai acreditar que a palavra é engraçada, passando a repeti-la.
    A única que uso, quando estou brava, é "merda" (kkk). Não consigo evitar. Abraços

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  12. É isso aí, Marilene! Você é muito classuda, discreta.

    E os funks? Falam em tom chulo sobre os orgãos genitais humanos...

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  13. Roderick, já sabe o que penso sobre o palavrão. Mas nem é preconceito o que tenho. Não o digo e não escrevo por ser muito inibida.

    Também não saio por aí a fazer campanhas contra, mas como tenho direito de escolha; escolho conviver mais com quem não faz do palavrão um hábito rotineiro.

    Não aprecio as coisas assim, escancaradas. E se meus olhos e ouvidos detectam coisas que não quero ver ou ouvir; simplesmente me afasto.

    Beijos!

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  14. Te entendo, Iza, embora eu tenha achado muito estranho a sua inveja a respeito das colegas que falam palavrão.rs

    Obrigado!

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    1. Eu escrevo para exteriorizar o que penso e depois comparar com o que os outros pensam. Depois que escrevi vi que a inveja não vinha diretamente do "dizer palavrão" e sim da maneira como as pessoas não ligam para o que os outros vão dizer.

      O palavrão no sentido pejorativo e fora de um contexto onde seja naturalmente necessário pronunciá-lo me incomoda sim. Acho deselegante.

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  15. Hoje em dia, há os que afirmam que quem não é de falar e/ou não gosta de palavrões, é fresco, chato. Eu acho que tal elemento, é educado e elegante. Raros pensam como eu, que mais uma vez, estou na contra-mão.rs

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  16. Oie,

    Realmente é muito feio uma mulher falar palavrão.

    Não digo que eu não fale. Sim, cometo essas gafes espetaculosas.. Mas, tento sempre me policiar... Às vezes, não dá para segurar. E o inevitável sempre acaba ocorrendo...

    Que atire a primeira pedra, quem nunca falou palavrão..

    Beijos



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  17. Ufa, até que enfim uma mulher concordou comigo!

    Mulher é mulher, homem é homem.rs

    Muito obrigado por seus pertinentes e simpáticos comentários, Suzi.

    Saudações!

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  18. Infelizmente hoje em dia, o falar formal é sinônimo de brega, de ser quadrado.
    Os palavrões afloram das bocas como se fossem meras interjeições mais radicais. E não há distinção, de crianças à pessoas de mais idade, todos falam com tanta naturalidade, que temos de evitar qualquer comentário a respeito. Como se o errado fossemos nós, a quem as chulas palavras incomodam.
    Também vejo o palavrão que sai de uma boca feminina com outros olhos. Como achar feminina uma pessoa tão vulgar? Associo feminilidade com delicadeza, com algo terno, frágio ao seu modo, e essa imagem se esvai quando quando ouço uma mulher falando como um homem desbocado.
    Mas os tempos mudam, e os valores morais também sofrem seus desvios.
    No fundo, penso que muitos falam palavrões porque não têm vocabulário outro para empregar, outros os usam como gírias, interjeições, mas sem qualquer cuidado com o ouvido alheio.
    Sabendo usar e no momento adequado, tudo bem. Afinal das contas eles existem e têm sua razão/motivo pra isso.
    Vlw!

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  19. Antonio, concordo plenamente com seu comentário.

    Valeu!

    Muito obrigado!

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