A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Tratando Bem Os De Fora











Já andei falando por aqui como meu pai era: caladão, sisudo... quando abria a boca era para nos xingar. Até que o meu irmão não era tão esculhambado por ele, como eu, pois ele era muito bonzinho, bem mandado, mais habilidoso. Quanto a mim, era rebelde, mal mandado, desajeitado.

Quando chegava em casa, meu pai primeiro cumprimentava minha mãe, a chamando de 'bem', depois cumprimentava minha avó materna(ela não saia lá de casa e meu pai não gostava dela), mas não cumprimentava a mim e ao  meu irmão.

Há poucos anos atrás, uma tia paterna, solteirona, me revelou que a minha avó paterna não a cumprimentava quando ela aniversariava, no entanto, dava os parabéns para a sua nora(elas moravam juntas). Isso magoava demais a minha tia.

Um tio paterno era acusado de ser muito rígido em seu lar. Ele era rico, mas avarento. Seus filhos diziam que ele cobrava bem barato dos seus inquilinos os alugueis de seus imóveis, e era duro para soltar grana em casa.

Ao descobrir o mundo cibernético, fiquei admirado com a fanatismo de muitos por certos astros.
Meu espanto foi grande, pois, na minha vida pessoal, só conheci, além de mim, uma pessoa bem fanática com os chamados ídolos( era um sujeito que era fã dos Monkees). Muitas pessoas que conheci no mundo virtual são bem mais fanáticos do que eu.
Alguns são tão fanáticos que não conseguem enxergar defeitos nos seus ídolos, sendo que há até quem brigue por eles. Uns quando descobrem certos defeitos nos seus ídolos, amenizam-o, chegando a achar natural o que, na verdade, é uma grande falha de caráter dos astros.
Muitos preferem seus astros do que seus conjuges, namorados(a), família, amigos. Sendo bem provável que trairiam seus amores com certas celebridades.

Existem pessoas que são mais carinhosas com seus amigos do que com seus namorados ou conjuges.

É vero que a vida entre as quatro paredes é difícil, e mesmo não vivendo sob o mesmo teto, há conflitos entre outrem. Porém, acho que muitos exageram, não dando valor a quem realmente os amam, preferem amar celebridades, optando por tratar bem, por agradar os de fora...

13 comentários:

  1. Os de fora não convivem tanto conosco, talvez seja por isso que facilite a relação - que não é tão intimista.
    Ontem, eu minhas amigos de AP entramos na discussão de pai, família, e tudo que vem devido a forma como se dá nossas relações em relação a eles.
    O meu não é muito diferente do seu, me procura somente para sugar, jamais pergunta como estou. E quando necessário, prefiro pedir algo a um amigo do que a ele. Que como você diz, trata melhor os de fora do que os de dentro. Inclusive, recentemente ele foi buscar um colega no aeroporto, e eu, nunca tive essa recepção. Mas na hora de pedir. Pede para quem?! Claro que não é ao amigo.
    Quanto aos idolos, possuo poucos, mas em geral, gosto mais daqueles que consigo me identificar, nada de super heróis, quando mais tosco, é bem provável que mais vou gostar.
    Bjus,
    K.

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  2. Minha mãe sempre diz que meu pai trata melhor as pessoas de fora, talvez ela esteja certa e ele é mais alegre com eles, mas eu consigo entendê-lo, conosco ele pode ser ele mesmo, com seus maus-humores (que são muitos) e não precisa fingir como faz com os outros (mesmo que inconscientemente).

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  3. Gilberto, meu irmão entendia, gostava e sente falta do meu pai. Não compartilho dos seus sentimentos, embora os respeito. Não odeio meu pai, até cuidei dele o quanto pude, com respeito, comiseração, quando ele estava com Mal de Alzheielmer(escrevi errado), mas, mesmo com aquele papo, e eu, praticamnete disse isso, aquela coisa de geração a geração... não dá pra mim...
    Não o odeio, mas amor... e a tal irmã dele, minha tia paterna e a outra tb(solteirona), entenderam meu sentimento.

    O meu pai, Keila, nem pra me sugar procurava(rs).

    Isso é nossos pais passam pra gente.

    Mais uma vez vou ter q lembrar de Paulo Autran:

    "Quem tem filhos, tem problemas"

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  4. Gilberto, embora os respeite, eu quis dizer

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  5. É tão comum né, pessoas que maltratam os de casa e paparicam os de fora... Acho sinceramente que isso é um erro grave. Sempre tomei cuidado com as pessoas com quem moro. Se tiver que descarregar minha ira, certamente será em alguém que no gosto... Senão que sentido há na vida? Matratar quem nós gostamos?

    Quanto a ídolos. Tenho os meus, mas acho que a idolatria em excesso é doença e séria! rs

    Beijocas

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  6. Eu sabia q vc comentaria neste post, Dama.rs

    Grato.

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  7. Amigo
    Comecei a ler, mas como sou movida à nicotina e estou tentando parar de fumar, confesso que não consegui chegar ao final.
    Aliás, desde que reduzi meus cigarros de dois maços para 10 ou 15 por dia, mal consigo pensar!
    Hoje fiquei nos 16, roubei 1, mas prometo que vou continuar o tratamento da terapeuta até não precisar mais de nenhuma bengala.
    Peço desculpas, apesar de ter me interessados pelos textos acima não tenho conseguido ler ou produzir nada.
    Tenho me limitado ao ps2 e ao Harry Potter, se bem que até isso tem sido difícil.
    Minha lerdeza está tanta que ontem cai do andaime, enquanto tentava pintar o teto da sala!
    Da última vez que parei de fumar dormi 18 horas ininterruptas.
    Vamos ver se consigo ficar acordada.

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  8. Poxa, Katia. Nem sei bem o q dizer. Meus pais fumavam muito. Minha mãe se alimentava mal. Morreu há quase três anos de enfisema pulmonar. Meu pai, acometido há anos de Mal de Alzhumer, morreu de pneumonia e outras complicações pulmonares, em consequência do cigarro. Ele fumava uns dois maços por dia tb, e fumou durante muitos anos continental sem filtro... E ele bebia, minha mãe não. Paradoxalmente, eu e meu irmão não fumamos. Eu bebo, ele não...

    Espero q vc fique numa boa. Te cuida!

    Obrigado pela sua atenção.

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  9. é verdade, infelizmente há pessoas que não dão valor a quem os ama de verdade, preferem valorizar astros do cinema e da música que nunca vão conhecer e que muitas vezes, podem não ser tudo isso que pensam.

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  10. Segundo fui informada o cigarro causa dois tipos de dependência: a química e a psicológica.
    Homens param de fumar com mais facilidade, pois lidam com o psicológico de maneira diferente das mulheres.
    Tentei parar de uma vez, como fez meu marido, mas nem ele aguentou o meu humor!
    Então, entrei num programa de redução gradativa.
    Os sintomas da dependência química são suportáveis, mas a dependência psicológica é mais complicada de lidar!
    A falta de concentração é impressionante!
    Sem contar que choro sem motivo e me irrito com facilidade.
    Hoje estou na fase de 2 horas, mas já roubei 1 ou 2.
    Tá difícil!

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  11. É, Katia, difícil mesmo... complicado...

    Obrigado, Denise e Cristina.
    Abraços

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  12. Acontece também de quem nos ama de verdade não ser tudo isso que pensam.

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  13. Nem sei bem o q é pior, decepcionarmos com as pessoas, ou as pessoas decepcionarem conosco.

    Grato pelo comentário, Ligéia.

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