Uma das minhas maiores paixões são os filmes de terror antigos, dos anos 60, em especial, os dirigidos por Roger Corman, baseados nos contos do genial Edgar Allan Poe. Corman é o diretor que mais gosto. É chamado de o Rei dos Filmes B. Sua filmografia é enorme, e ele, com 84 anos, ainda está na ativa. Corman também é muito conhecido por lançar atores e diretores. Minha preferência é pelos filmes baseados em Poe. O cineasta produziu e dirigiu 8 filmes, de 1960 a 1964, baseados em Poe, 7 dos quais estrelados por Vincent Price. Bons demais!!!
E, bem ao meu estilo, simples e coloquial, direi algo sobre as 8 películas, que tanto gosto!
Solar Maldito(House of Usher)- 1960
"Solar Maldito" foi o primeiro da série. É o filme que mais gosto. E foi o último que vi, da série. Os outros sete vi nos anos 1972/73. Nesta época, eu iria assistir o filme, no entanto, em uma das vezes, meus pais me desencorajaram de vê-lo, pois eu tinha que levantar bem cedo no dia seguinte. Quando ele foi exibido novamente(era pela Rede Globo), tive uma discussão forte com a minha mãe(nada com referência ao filme), a respondi com rispidez, ela falou: "Só por causa disso, você não vai ver o filme!". À partir daí, fiquei durante anos esperando, ansiando que o "Solar Maldito" voltasse a ser exibido. Eu telefonava e mandava cartas para as emissoras; tentei encontrá-lo em video cassete, dvd... e nada! Todavia, em 2002, o antigo Telecine Classic exibiu os filmes, com exceção do não estrelado por Vincent Price, aí realizei meu sonho! O canal de tv paga repetia muito os filmes. Vi o "Solar Maldito" muitas vezes.
Os irmãos Roderick e Madeline Usher são os últimos integrantes de uma família trágica, herdando de seus antepassados a loucura. Roderick vive com sua irmã e um fiel serviçal, em seu solar em ruínas, sinistro. É um eremita desiludido, desesperançoso. Não suporta barulho, entre outras coisas. Cada um de seus antecedentes tem uma história de loucura, de terror! E Madeline se apaixona por um rapaz. Querem se casar, ter filhos. Evidentemente, que Roderick não concorda, já que não quer perpetuar a espécie, não quer dar continuidade à loucura. Devido a isso, ele trata muito mal ao jovem pretendente da mão de sua amada irmã. Mais adiante , comete um crime bárbaro para impedir o casamento dos jovens.
Como muitos dois filmes da década de 60, as cenas mais movimentadas, de terror, surgem no final, contudo, o filme nos prende a atenção desde o começo, não nos cansa. Incrível, "Solar Maldito" tem apenas 4 personagens: os dois irmãos Usher, o jovem apaixonado por Madeline e o serviçal. Há também a presença de 10 figurantes, que aparecem por poucos minutos.
Foi de Price, a idéia de que seu personagem ficasse de cabelos brancos, assim como é narrado no "The Fall of House of Usher", de Edgar A. Poe. Price encarna com maestria o neurótico Roderick. É fascinante o jeito apaixonado do rapaz, interpretado por Mark Damon, pela irmã de Roderick. Myrna Fahey sai-se muito bem no papel de Madeline. Li uma crítica de um sujeito, que diz que o filme se perde é, justamente, no final, quando Madeline passa a chamar mais atenção na trama, a nos assustar. Creio que ele disse tal coisa, pelo fato do tipo franzino da atriz, mas não concordo; os momentos finais são memoráveis, emocionantes!
Sobre Myrna Fahey, eu a conheci, se não me falha a memória, no começo dos anos 80, ao ver uma participação da mesma num dos episódios de "O Tunel do Tempo". Fiquei fascinado pela sua beleza. E, na série, realizada 7 anos depois de "Solar Maldito", ela, mais madura, claro, e mais linda ainda que no filme. Antes de ver o tão sonhado filme, a vi em "O Zorro", ainda nos anos 50! No dia que a vi, eu tinha bebido um pouco a mais(rs), achei aquela linda atriz familiar... Pensei, pensei, e suspeitei que seria a Myrna. Ao terminar o episódio, conferi nos créditos, era a linda Myrna Fahey mesmo!
Philip Wintrop: Pelo menos agora ela encontrou paz.
Roderick Usher: Nunca haverá paz para os Usher!
Philip: Poxa, seus horrores não terminam nunca?!
Madeline para Roderick: Você pode ter perdido as esperanças, eu não as perdi!
A Mansão do Terror(The Pit and The Pendulum)- 1961
Até antes de eu ver "Solar Maldito", "A Mansão do Terror" era meu filme predileto. O vi pela primeira vez em 1972. Os filmes dessa série tiveram o aplauso da maioria dos críticos, embora houvesse quem acusasse Corman de adulterar a obra de Poe. Bem, a única coisa que "The Pit and The Pendulum" tem a ver com o conto homônimo de Poe, é o poço e o pendulo, que aparece no filme, apenas isso! No entanto, o roteiro escrito por Richard Matheson é sensacional! Foi uma excelente trama, cheia de suspense e de mistério. O título em português é horrível e o nome em inglês é enganador. Não existe Mansão, e sim um sinistro castelo, a beira mar.
Francis Barnard(John Kerr) chega ao castelo, de propriedade de Nicholas Medina(Vincent Price), querendo saber sobre a morte de sua irmã, Elizabeth Barnard Medina(Barbara Steele). Ele não fica convencido com as explicações do assustado, enigmático e angustiado Nicholas. Nicholas não se conforma, de forma alguma, com a morte de sua esposa, não conseguindo afastá-la da mente, com as eternas lembranças. O pai de Nicholas era um velho inquisidor, um homem muito ruim, que descobriu que sua esposa o traia com seu irmão. Em sua camara de tortura, Sebastian(pai de Nicholas) tortura e mata o casal infiel. Nicholas, uma criança na época, presencia tudo; um trauma que carregou pela vida toda. E sua mãe foi enterrada viva. Nicholas era obcecado por isso, tendo fortes suspeitas que sua amada Elizabeth também morreu da mesma forma que sua mãe. Barulhos estranhos, o cravo , que só Elizabeth sabia tocar, tocando no meio da noite...O clima no castelo era de pavor... e mistério: Elizabeth foi, de fato, enterrada viva? Seu fantasma queria se vingar de Nicholas? O desfecho é surpreendente. Desta vez, o elenco foi maior que no filme anterior: 10 personagens(rs). E todo o elenco estava impecável! Price tem uma de suas melhores interpretações: de homem frágil, inseguro, se transforma totalmente no final, um homem ameaçador, terrível! Ele e a Barbara Steele no final é uma das cenas mais legais que já vi no cinema. Price também interpreta Sebastian, pai de Nicholas. "Uma narrativa gótica, de grande complexidade psicológica"(Vincent Price sobre "A Mansão do Terror").
E durante anos, eu tinha a Barbara Steele como a mulher mais linda do mundo. Poucos filmes vi com ela, e sempre os procurei. Hoje, não a acho a mais linda, no entanto, é sim uma bela mulher... sinistra, exótica...
Obsessão Macabra(Premature Burial) 1962
Desta vez, Corman não pôde contar com Vincent Price, e para o seu lugar escolheu o ótimo Ray Milland. No terceiro filme da série, novamente é focada a catalepsia. Guy(Ray Milland) é obcecado pela fobia de morrer enterrado vivo. Casa-se com Emily(Hazel Court). Fatos estranhos em seu lar corraboram mais para a sua obsessão. O filme todo é tenso, claustrofóbico.
Foi com "Obsessão Macabra", que iniciei minha saga com filmes de terror. E esse, junto com "The Tomb of Ligeia", é meu terceiro preferido da série. Ray Milland dá um show de interpretação. Hazel Court nos encanta, com seu talento e beleza.
Muralhas do Pavor(Tales of Terror) - 1962
Vincent Price volta em "Muralhas do Pavor", só que desta vez em dose tripla, participando dos três segmentos do filme.
O primeiro é "Morella". Lenora(Maggie Pierce) vai ao castelo em ruínas, rever seu pai, Locke(Vincent Price). Ela não foi criado por ele, foi logo separada do mesmo, ao nascer. Sua mãe, Morella(Leona Gage) morreu em consequência do parto. Pouco antes de morrer, Morella jura vingança a Locke e Lenora. Ela não queria ser mãe. Lenora não é bem recebida pelo seu pai, um homem totalmente desiludido, solitário e envolvido com o vício alcoolico. Ele culpa a filha pela morte da sua amada Morella. O diálogo dos dois é dramático, havendo até quem critica a interpretação dos dois astros, mormente Price, mas eu gostei! Locke chega até a dizer que pensou em matá-la , quando ela era um bebê. Diz também que pensou em se matar... Mas, quando Lenora revela que está com uma doença terminal, Locke se condói. Passam a se entender. Entretanto, o espírito de Morella está alerta, sedento de vingança. Essa é minha história preferida do filme. Pena ser curta demais, 15 a, no máximo, 20 minutos. Penso que Corman poderia ter trabalhado melhor nela. Price está sem o bigode, e , a meu ver, fica mais sinistro e amargo desse jeito. Leona Gage aparece muito pouco, mas está linda! A bonita Maggie Pierce trabalha muito bem!
O segundo segmento, "O Gato Preto" é baseado em dois contos de Poe: "O Gato Preto e "O Barril de Amontilado". É uma comédia de terror, sendo a primeira vez que observei Price fazendo um papel humorístico. Seu personagem é Fortunato Luchresi, um almofadinha-que até desmunheca um pouco- mas acaba tendo um caso com Annabell(Joyce Jameson), mulher de Montresor(Peter Lorre), um bêbado, insuportável, vagabundo, mau caráter, jigolô, que maltrata muito a esposa. E, apesar de Price ser o ator principal, Lorre aparece bem mais que ele, a história gira em torno de Montresor , que sofre delírios, devido o abuso do álcool. É uma história cômica, mas com um final bem trágico. Enquanto em "Morella", Corman foi muito ecônomico, em "O Gato Preto", esticou demais a história, que é muito boa também. As caretas de Price, quando está a degustar vinho, são impagáveis. Joyce Jameson também estava ótima!
A última é o "Caso do Sr. Valdemar". Price interpreta Ernest Valdemar, um velho, elegante, ótimo homem, mas moribundo. Seu médico, Dr. Carmichael(Basil Rathbone) faz experiência mesmeristas em Valdemar, que atenuam suas dores, mas, ele é um homem mau, que está intereressado em sua esposa, Helene(Debra Paget). Tendo ciência que sua morte é breve, Valdemar, que percebe o sentimento de afeto entre Dr. James(David Frankham) e sua esposa, aconselha a união dos dois, depois de sua morte(não houve adultério). No entanto, os planos do malévolo Dr. Carmichael são outros.
Price, interpretando três personagens bem distintos, mostra o quanto é versátil. Ah, Basil Rathebone também estava ótimo!
O Corvo(The Raven) - 1963
Roger Corman preferiu fazer uma comédia de terror, ao adaptar o sinistro e amargo poema de Poe para o cinema. Assisti a este filme, quando eu tinha uns 10,11 anos. Eu frequentava, todos os domingos, um matinê, no cinema do meu bairro, há poucos metros de onde eu morava. Via filmes de diversos estilos, e , apesar de eu e a garotada gargalhar com "O Corvo", percebi que era desses filmes, como diziam minha mãe e minha avó materna, de "impressionar". Minha mãe mesmo ficou indignada de tal filme ser exibido para crianças.
É o que eu menos gosto da série, ainda assim, é muito , mas muito bom! Nenhum desses filmes deixam a desejar.
Um corvo aparece no castelo do feiticeiro dr. Erasmus Craven(Vincent Price), diz que foi transformado na ave, sendo um ser humano, o feiticeiro Adolphus Bedlo(Peter Lorre). Ao ver o retrato da esposa de Craven, Lenore(Hazel Court)tida como falecida, diz que a viu no castelo do Dr Scarabus(Boris Karloff), outro feiticeiro. Craven, junto com Bedlo, seu desastrado filho Rexford(Jack Nicholson) e sua filha, Estelle(Olive Sturgess) partem até o castelo do malígno Dr. Scarabus. Portas rangendo, trovões, suspense e muitas palhaçadas acontecem, como o hilariante duelo de magia entre Craven e Scarabus, com Price muito à vontade fazendo suas gracinhas. Hazel Court, linda, engraçada e , como de praxe, interpretando uma mulher má.
O Castelo Assombrado(The Haunted Palace) 1963
"O Castelo Assombrado" é, na realidade, baseado num conto de H.P. Lovecraft. Corman usou apenas um trecho de um poema de Poe. O povo de uma aldéia, cansado com as atrocidades de um bruxo, invade seu castelo e o queima vivo. Antes de morrer, o bruxo, interpretado por Vincent Price,lança uma maldição contra o lugarejo. Muitos anos depois, um descendente do bruxo, herda o castelo, no qual pretende morar, com sua esposa(Debra Paget). Os moradores do local, não o recebem bem, sabendo que o mesmo é parente do temível bruxo. O estrago que a maldição do bruxo fez no povo da aldéia é horripilante. O descendente do bruxo, um homem de bem, é possuído pelo seu malígno espírito, que clama por mais vingança e pensa em seguir suas metas, abortadas quando foi queimado pela população, metas diabólicas. O jovem descendente é forte, costuma repelir o espírito do mau, mas ele volta... volta sempre. Quem sofre mais com tudo, é sua doce esposa, que não entende a mudança de comportamento do seu marido: ora, aquele mesmo homem bom, em outras horas, a tratando com muita rispidez. E a vingança do insaciável bruxo, corre solta, matando seus algozes, com requintes de crueldade. A aldéia, como há muitos anos atrás, está em pânico!
É ao olhar o retrato de seu ascendente, que Charles Dexter Ward fica possuído. A transformação é incrível! Price faz caretas, mas sem exagero. Penso que foi um de seus melhores papéis. Debra Paget, novamente interpreta uma doce e adorável esposa... De quebra, temos a presença do grande Lon Chaney Jr..
Orgia da Morte(The Mask of Red Death) - 1964
Desta vez Price é um tirano príncipe, que se refugia em seu confortável castelo da praga da morte vermelha, enquanto a população do local perece. Príncipe Próspero é discípulo de satã. Tem um caso com Juliana(Hazel Court). Acolhe em seu castelo a delicada Francesca(Jane Asher), que acredita em Deus. Ele parece gostar de Francesca, e , por incrível que pareça a respeita. Juliana fica com ciúmes; isso irrita a Próspero, que toma suas providências...
Orgia da Morte é considerado pelos críticos como o melhor filme da série, baseado em Poe. `Parte do público também o prefere. Sua fotografia é muito elogiada. Pela terceira vez, Corman usa o talento de Hazel Court, que foi a atriz que mais esteve presente nos filmes da série. Price interpreta um homem quase isento de qualidades, afinal ele poupou Francesca, ressaltando sua fé.
O final do filme é espetacular.
A Morte: Por que tem tanto medo de morrer, se sua alma está morta há muito tempo!
Ligéia não queria morrer. Seu marido, Verden Fell, a amava, e não conformava com a sua morte. No entanto, quando Verden Fell via o fantasma de Ligéia, tentava esganá-la. Verden era um homem ambíguo, eu penso, parecendo ao mesmo tempo amar e odiar sua Ligéia. Lady Rowena não era uma mulher submissa , era sim uma mulher apaixonada e que sabia o que queria: o Verden, que, totalmente descrente, dizia: "Nada tenho a oferecer". Lady Rowena insiste em conquistá-lo; acabam se casando. No entanto, logo na noite de núpcias, Verden coloca seus óculos escuros e não fica com ela, prefere a companhia da sua falecida amada. Lady Rowena passa por desagradáveis momentos, perseguida pelo espírito de Ligéia, que atua num sinistro gato preto. Creio ser o filme mais amargo das adaptações que Corman fez de Poe. A música, logo no começo da película, não é de filme de terror e sim uma canção bem melancólica. Lady Rowena lutou em vão ao tentar conquistar um homem amargo, que, de fato, nada tinha a oferecer.
Outra grande interpretação de Price. Merece aplausos também Elizabeth Shepherd, que interpreta a loura Lady Rowena e a morena Ligéia.
E este foi o último filme baseado em Poe, estrelado por Price, realizado por Roger Corman. Pena não ter sido realizadas outras adaptações.
x__________________x
Outros filmes bons dos anos 60, dirigidos por Corman: "The Terror"(1963), com Boris Karloff, Sandra Knight e Jack Nicholson; "O Homem dos Olhos de Raio X"(1963), com Ray Milland , "A Torre de Londres"(1963), com Vincent Price e Sandra Knight e "A Loja dos Horrores", um bizarro humor negro, concluído em apenas dois dias!
E parece que diferentemente da maioria dos diretores, Roger Corman não é autoritário. É um homem simples, humilde. Seu único casamento, já dura 40 anos. Tem 4 filhos. Um homem de bem com a vida, e que disse que Vincent Price era um grande ator, subestimado, um homem inteligentíssimo, um gentleman.
Amo filmes de terror antigos!!!Inclusive estou pensando em começar uma coleção de filmes de terror somente antigos, porque dos atuais, há muitos bons, mas muitos são toscos tbm.
ResponderExcluirEsses filmes que vc colocou alguns não tinha ouvido falar, devem ser filmes maravilhosos, ainda mais se for baseado em Allan Poe, esse escritor é "o cara" da literatura de terror.
valeu pelo comentário em meu blog.
amanhã entra outro post às 10h http://artegrotesca.blogspot.com
bjus e boa semana!
Oi Denise. Eu q agradeço!
ResponderExcluirFiquei curioso: destes 8 filmes, qual vc viu?
Beijos
Uma ótima semana pra vc tb!
Roderick querido, venho passando correndo (rs) para agradecer teu carinho a mim, espero poder retribuir tão logo ... com mais calam lerei teu texto, pois amo filmes de terror! Beijo grande.
ResponderExcluirnossa, eu julgava que conhecia dessa linha de filmes mas me senti uma completa ignorante. vc tem um arsenal de informação! cultura demais! perdao pelo sumisso. fernandez fazendo vestibuar e eu preparando aulas... coisa de louco esses dias. amo as fotos que vc escolhe dos respectivos filmes.
ResponderExcluirGosto mais dos dramas, mas não resisti há alguns clássicos da década de 70 e 80, tais como: Carrie, a estranha; A coisa e O iluminado.
ResponderExcluirDa década de 70 curti psicose.
Estes, não canso de rever, mas fiquei curiosa para conhecer alguns dos descritos acima.
Estou atrás do filme "Os demônios" de Ken Russel. Conhece???
Bjin,
K.
*Lua*,
ResponderExcluirbom te ver por aqui, espero q tenha resolvido tudo, q esteja feliz em sua nova empreitada.
Amber,
Não tenho cultura demais, tenho cultura de menos, sou um monomaníaco, fanático mesmo com os filmes q postei(rs). Muito obrigado pelo comentário,mais ainda por se refirar às fotos, gosto muito mesmo de ilustrar com as imagens, q penso ser melhor q meus textos.
keila, como parei no tempo e sou monomaniáco, não conheço "Os Demônios ", de Ken Russel.
Lua, Amber e Keila, muito obrigado mesmo pelos comentários!
Beijos
Olá, Roderick
ResponderExcluirVou ser muito sincera: jamais gostei de filmes de terror. Entretanto sua paixão por eles me deixa curiosa. Agora, quando passo por um canal (Sky) que esteja passando um filme desses, eu paro pra ver. Com tudo isso que aprendi sobre eles, fica interessante vê-los.
Sabe que eu tinha medo de ser enterrada viva? Hoje não tenho mais. Decidi ser cremada... rsrs
Minha claustrofobia é emocional: não suporto me sentir presa, enjaulada pelos sentimentos, nem pelos meus nem pelo dos outros. A vida é muito boa pra gente viver oprimida seja como for.
Beijokas e meu carinho.
PS: impossível não falar das fotos que vc publica: são bárbaras. Me deixam mais curiosa ainda em relação aos filmes.
Muito obrigado, Lua Nova. Os três primeiros filmes da série, não são muito aconselháveis para quem tem medo de ser enterrado vivo. Tb já tive medo de morrer dessa forma. Acho q vou postar sobre isso(rs).
ResponderExcluirBijos
Só assisti um filme de terror antigo até hoje, assisti "Frankstein", lançado em 1931, um clássico sem dúvida, eu gostei.
ResponderExcluirUm abraço!
Meu caro amigo,
ResponderExcluirQue trabalho de pesquisa fantástico que você fez........
Estes filmes são inigualáveis......, não há efeito especial ou pirotécnico que supere estas obras de arte,.... filmes de verdade onde os atores e diretores fazem a diferença......
Quando coloquei o seu blog no meu Guia Cultural não foi a toa...... esta postagem é uma aula de pós graduação em cinema............ é uma honra tê-lo por lá......
Um grande abraço
,
Gustavo
Oi Superman, se assistiu só um, não és muito chegado no gênero(rs), ou se não foi falta de oportunidade.
ResponderExcluirTambém vi o Frankenstein, de 1931. Realmente um clássico.
Abraço
Gustavo, muita gentileza de sua parte. Como vi todos esses filmes diversas vezes, foi fácil fazer o post, mas eu costumo errar no português, na digitação, esqueço certos detalhes. Não sou disciplinado... Mas , fico muito contente por vc ter gostado do post.
Muito obrigado!
Abraço
Meu amigo,
ResponderExcluirVoce havia me indagado sobre os filmes, eu te digo que assisti uma boa parte destes filmes na minha infância e adolescência, e confesso que este post acendeu a vontade de assistí-los novamente......., principalmente O Corvo, que era o mais leve de todos e tinha a participação de Vincent Price, Boris Karloff e Peter Lorre que são igaulmente fantásticos....
Abraços,
Gustavo
É, Gustavo, O Corvo é o único q não é trágico.
ResponderExcluirObrigado.
Abraços
Boa noite, Roderick
ResponderExcluirObrigada pela hospitalidade, me servi do vinho e do queijo gorgonzola. O seu castelo está tão em ruínas quanto o meu no real, por isso me senti em casa. Sempre gostei de filmes de terror, especialmente os que Vincent Price atua, naquele clima do romantismo decadente. Desde criança, sempre adorei ver esses filmes, tanto que, após anos, minha filha baixou alguns e pude revê-los! Só que coisas estranhas começaram a acontecer. Quando começamos a assistir ao filme "A queda da casa de Usher", de Corman, naquela cena quando Roderick Usher disse algo assim:
-Conheço todos os encanamentos deste castelo e os ratos que andam nele...
Nesse momento, ratazanas começaram a correr no sótão de minha casa, que é antiga. E na cena onde o namorado de Madeline segurou o corrimão e este se esfacelou, começou a cair farelos do teto, roído pelo cupim, em cima da tela do computador, onde estávamos assistindo ao filme. Aconteceram efeitos especiais ao vivo! De todos os filmes que aparece Vincent Price, este me impressionou muito, desde quando o vi pela primeira vez quando era criança. Mas o motivo de meu comentário é que queria saber se vc poderia me autorizar o uso de algumas imagens das cenas que vc hospeda no seu blog. São ótimas, e inclusive as usei para um texto acadêmico no qual faço interpretação das ilustrações de um artista irlandês, com a linguagem do cinema, HQ e pinturas.
Por favor, responda-me no e-mail alessandranaomi@uol.com.br
Obrigada,
Teresa.
Oi Teresa, obrigado pelo comentário. Sinistra sua história ao ver o Solar Maldito(rs).
ResponderExcluirPode usar as imagens, sim, claro.
Abraços
Senhor Verden esse post tive que ler em duas voltas, deve ter dado um trabalho triste para escrever, ficou muito bom, cheio de detalhes, imagens e informações sobre os filmes.
ResponderExcluirEu não saco nada de terror, só curto muito Poe e Machado de Assis, mas adoro ouvir história.
Ah, sobre terror lembre de Emili Bronte, é quase um milagre nunca ter visto o senhor falando do Morro dos Ventos Uivantes, que é um dos livros mais macabros que já li na vida.
E parabéns mesmo pelo post, ficou informativo como o dos Pink Floyd!
Pandora,
ResponderExcluirMuita gentileza sua.
Já ouvi falar sim do "Morro dos Ventos Uivantes", mas nunca li.
Muito obrigado pelos seus comentários, e apareça mais!
Tudo de bom!