A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

sábado, 13 de julho de 2013

Brizola, Figueiredo e Eu(2)

Figueiredo

Eu, assim como a maioria do povo brasileiro, não gostava do presidente Figueiredo.

Os militares foram muito odiados. Contudo, muito tempo depois da sua morte, passei a gostar dele.

Pensando bem, ele destoava, era bem diferente dos seus antecessores presidentes militares. Suas tiradas, sua franqueza, eram incríveis, hilariantes!  Vero que meu humor, assim como minha pessoa, é esquisito(rs), é negro.

Logo no início da sua gestão, Figueiredo disse : "quem for contra a anistia, eu prendo e arrebento!"rs

Falava que preferia o cheiro de um cavalo do que do povo.rs

Maluf queria ser candidato à presidência. Figueiredo o chamou de "açodado", que era uma palavra totalmente desconhecida para a grande maioria da população brasileira. Isso deu o que falar.rs

Chegou a dizer que a Imprensa falava muita bobagem. E a Imprensa, claro, o atacou muito devido à sua afirmação.

No final de seu governo, chegou até a ser admirado, pelo fato do Brasil ter voltado a ter abertura, liberdade... No entanto, deu uma entrevista, dizendo , em outras palavras, que estava com saco cheio de ser presidente. "Eu quero é que me esqueçam!". Novamente, a Imprensa não o perdoou, o taxando de arrogante, entre outras coisas.  Anos depois, a mágoa, o desdém da Imprensa, voltou à tona, quando um jornalista, ao escrever um livro sobre o período da ditadura militar, não iria fazer menção a Figueiredo, já que ele falou que era para que o esquecessem.rs

O sisudo e ao mesmo tempo histrião presidente, foi expulso pelo filho do Médici, em seu velório. Eis o que o filho do ditador disse: "Saia daqui, mau caráter!!!!"  Isso também deu o que falar.

Segundo seu filho, sofreu muito, internado num hospital, até vir morrer.

Grande Figueiredo!

continua...

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