A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

domingo, 9 de junho de 2013

Azar e Sorte(2)






Desci do ônibus, e fui ao bar que tenho costume de frequentar.

Depois, na volta, à pé, ao passar por uma rua, que faz parte do meu caminho, vi , na minha frente, indo como eu, no sentido centro bairro, três adolescentes, sendo dois do sexo feminino. Estavam fazendo bagunça, gritando, pareciam drogados, típicos marginais. Achei melhor atravessar a rua. Mas, dei muito azar, pois eles também atravessaram. E foi mera coincidência, já que eles ainda não haviam me visto. As garotas estavam mais possessas do que o rapaz. Ao atravessarem a rua, uma delas, a bonitinha, e mais bagunceira, jogou uma lata de cerveja ou refrigerante no rapaz. Ela me pediu 0,50(vejam só, 0,50!!). Simplesmente, falei que não tinha dinheiro.  Pouquíssimos metros depois, me jogam uma pedra. Dei sorte, ela não me atingiu. Fiquei parado , olhando para trás, e eles haviam virado numa rua paralela. Contudo, voltaram rapidamente na rua em que eu caminhava. Coloquei a mão no bolso, simulando estar armado(rs), eles falaram coisas como: "é fria", e voltaram à rua paralela, sumindo de vista. E outra vez, voltaram no mesmo caminho meu. Mas estavam a uns 100 metros de distância de mim. Aí, me deparo com uma moça loura, bonita, bem vestida, que vinha no sentido contrário. Falei com ela, que vinha de outra rua paralela, que voltasse para a rua, já que ela certamente seria assediada pelos delinquentes. Eu disse assim: volta, que aí atrás vem gente barra pesada. Ela, de principio, não me entendeu, mas acabou entendendo depois, e voltou a rua de onde veio. Foi tudo muito rápido. Ainda fiz uma boa ação...

Ô país de merda, este Brasil!  Independentemente da idade, quem comete um crime tem de ser punido, com penas duras. Olha, duvido que haja uma solução para conter a violência e a criminalidade, aqui no Brasil. Em certos países de primeiro mundo, até um menino de 12 anos, vai para a cadeia; há pena de morte, prisão perpétua...
No Brasil, o crime compensa, e como!

Bem, ontem, tive azar e sorte ao mesmo tempo. Pelo andar da carruagem, não duvido nada de eu morrer assassinado. Mas eu seria apenas mais um, a aumentar as estatísticas...

Indignado... cansado!!!

9 comentários:

  1. O Brasil nao precisa de mais leis, precisa é que seja realmente cumpridas as que ja estao em vigor e principalmente que exista uma reabilitaçao real para os que estao presos... de que adianta diminuir a idade penal e nao mudar a cultura do povo? diminuindo a idade penal o que vai acontecer é que serao mais marginais presos e vivendo as nossas custas... entao nao seria melhor um investimento pesado por parte do governo em educaçao...em medidas socio-economicas que promova uma melhor igualdade para todos?

    ResponderExcluir
  2. Se o Brasil fosse um país sério, se houvessem políticos honrados , competentes e dispostos, mudaria o código penal. As leis brasileiras são muito brandas, um maná para os bandidos.

    Qual governo que se preocupou com a educação do povo brasileiro?

    A impunidade é um incentivo ao crime. Educação, uma melhor distribuição de renda... legal, mas aqui, no Brasil, isso nunca acontecerá.

    O assassino do John Lennon foi condenado a prisão perpétua; está preso há mais de trinta anos. Se ele vivesse aqui, ficaria preso, no máximo uns dez anos.

    ResponderExcluir
  3. Ai é tenso! Jovens sem limites, sem respeito, sem nenhuma educação e capacidade de se colocar no lugar do outro. As vezes senhor tio Verden eu concordo com a música do Cartola que vivo ouvindo na voz do Cazuza: "Preste atenção, o mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos. Vai reduzir as ilusões a pó."

    Enfim... Isso deprime...

    ResponderExcluir
  4. O Cartola tem toda a razão.

    O que mais me deixou perplexo(e indignado) neste caso, foi deles terem atravessado a rua, pouquíssimos segundos, depois que atravessei. Se não acontecesse isso, eu não precisaria ficar aborrecido e apreensivo, com raiva! Mais uma coisa inusitada... e desagradável.

    Tive sorte, pq eu estava com 127 reais no bolso; carregava um litro de pinga e um shampoo, e ainda havia meus documentos... Eles poderiam me agredir, e até me matar; que sabe mesmo me queimando vivo... Tive sorte, mas até quando?

    Muito obrigado por sua presença, Pandora!

    ResponderExcluir



  5. Sorte nossa de termos sorte e inteligência, sabedoria, agilidade, perspicácia, saúde, pernas fortes e firmes para fugirmos do mal.
    Como já havia registrado, antes , o Brasil é um lugar B*****!!!
    Nós, infelizmente, nascemos em um lugar (não merece nem a denominação de país...) em que aposentado por tempo de serviço é chamado de vagabundo, treinador de futebol é chamado de professor, professor é chamado de tio e corrupto é chamado de Vossa Excelência.
    Pode?
    Pode, SIM!!!
    Contudo uma filósofa já registrou que "Sofrer é opcional".
    O que você acha desse pensamento filosófico?

    Abraços e que a SORTE permaneça com você!!!

    Vauxhall

    ResponderExcluir
  6. Oi Vauxhall, seu comentário, como sempre, foi sábio. Bem, há um porém, pois quanto mais o tempo passa, mais burro eu fico.rs. A sabedoria está longe de mim, prezado Vauhall.

    Sinceramente, gostaria de saber o nome dessa filósofa. Alguns filósofos e uns profissionais da psique , proferem muitas falácias.

    Falando só por mim, eu detesto sofrimento, odeio tristeza, abomino problemas. Pode até ser que me falta competência e inteligência para me livrar das coisas que acabei de citar, no entanto, gosto de alegria, prazer, sossego, paz.

    Acredito que há quem goste sofrer, o que não é meu caso. Conheci algumas pessoas, que adoram encrenca, que curtem muito uma briga, este também não é meu caso.

    Agora, me responda o que vc acha do pensamento da citada filósofa.rs

    Muito obrigado por sua presença, e fico aguardando sua resposta.rs

    Muita sorte pra vc também Vauhall, precisamos muito dela!

    ResponderExcluir


  7. Não concordo com a filósofa.
    Eu nunca procurei nem gostei de sofrer nem de causar sofrimento a ninguém, contudo acho que é algo ligado ao viver, tanto as tristezas como as alegrias, o amor e a dor, o prazer e o desprazer.
    Faz parte.
    Penso que o que ela tentou transmitir é que cada pessoa tem uma maneira diferente de encarar os percalços da vida, um acontecimento ruim para mim pode vir a trazer uma dor incrivelmente grande e me fazer sofrer durante um certo espaço de tempo até que eu venha a ter condições de enfrentar e conviver com este sofrimento e quem sabe até a superá-lo , já para outra pessoa o mesmo acontecimento não trará maiores consequências.
    Mas tudo isto, a maneira como cada um lida com a vida e tudo o que a ela se liga depende de infinitos fatores, tanto internos como externos a nós, afinal somos humanos, em cada um de nós habita um ser completamente diferente dos demais, até mesmo diferente de nós mesmos em épocas distintas.
    Mas nada disso é OPCIONAL.
    O que talvez seja opcional seja o modo, ou a maneira como eu vou demonstrar isto aos demais, a interpretação do meu papel no teatro da vida...ou não...
    Seria isto?

    Abraços

    Vauxhall

    ResponderExcluir
  8. Sinceramente, concordo com vc, Vauxhall. E ontem, ao ler seu comentário, me lembrei do ex-companheiro da minha saudosa mãe, falecido no dia 30 de maio, do ano passado(um dia depois do meu aniversário). Volta e meia me lembro dele.

    Ele morreu com 74 ou 73 anos. Era de um a dois anos mais velho que minha mãe. Ela costumava dizer, na cara dele, que ele era um eterno adolescente, um homem sem maturidade alguma.

    Ele era um homem bem difícil de se lidar. Era inconveniente, tinha umas brincadeiras que nos irritava, maldoso, provocador, fofoqueiro, agressivo, superficial.

    Mas, ele tinha dinheiro. E acho que ele teve muita sorte de ter tanto dinheiro, pra tão pouco, ou nenhum talento, pelo menos no sentido de administrar, de ser dono de uma empresa, uma micro empresa, no caso.

    Sua família, só trazia aborrecimentos pra ele(e pra minha infeliz mãe também). Tinha um casal de filhos adultos, casados, com filhos, problemáticos, extremamente egoístas; irmãos , quase todos os exploravam e o perturbavam.
    Ele tinha problemas um atrás do outro. Ficava com raiva só na hora do problema, e depois esquecia... Achava que a vida era muito boa, se considerava feliz, se considerava um homem muito bom...

    É como muitos dizem, a felicidade é um estado de espírito.

    Eu também, quanto mais vivo, acho que quem se dá bem, é a pessoa esperta, habilidosa, que sabe controlar a situação a seu favor, não importa se seja de bom ou ruim caráter.

    Sou suspeito para se falar de mim(rs), mas me considero bom caráter, mas não sei viver, não sou esperto, nem habilidoso, péssimo para controlar a situação a meu favor.

    Muito obrigado, Vauxhall.

    ResponderExcluir
  9. Ah, completando, existe também o fator sorte e azar, eu penso.

    ResponderExcluir

Todos os comentários serão respondidos.