Uma pessoa que nos prejudica uma vez, pode, certamente, nos prejudicar mais no futuro. Uns poucos, raríssimos, reconhecem seus erros, e se desculpam. Posso até aceitar, falando coisas, como: desculpado, tudo bem... Mas é a pessoa num canto e eu noutro, sem mais contato.
E muitas coisas , chateações, provocações, que ocorreram comigo, desde a adolescência, estão gravadas na minha mente.
Eu estava no segundo ou terceiro ano ginasial; temia ter tomado segunda época em matemática. Acompanhado de um vizinho, que eu considerava meu melhor amigo, fui até o colégio buscar o resultado das provas. E passei de ano... Minha alegria foi imensa, se não me falha a memória, cheguei até a pular de satisfação. No caminho de casa, aparece um menino, bem mais jovem do que nós, que morava numa favela, próxima de onde morávamos; ele começa a me provocar, me chamando por apelido; irritado, o xingo, acho que até corri atrás dele, não o alcançando. Meu astral baixa, minha fisionomia se torna carregada, minha alegria vai embora, fico mais calado. Meu colega diz algo assim: "Você estava tão alegre, e só porque o menino te provocou, fica pra baixo desse jeito? Bobagem sua! Não esquente a cabeça!" E esse colega meu, vizinho, era assim: muito calmo, não se abatia por acontecimentos deste naipe; bem diferente de mim.
No post, "Só Acontece Comigo", revelei algumas coisas estranhas, que ocorreram seguidamente, no ano passado, comigo, incluindo provocações de outrem.
Tenho ímpetos , não só de agredir fisicamente, até mesmo de matar, se bem que com mulher não chego a pensar assim; jamais encostaria um dedo no belo sexo. No entanto, as xingo...
E acredito que nestes quase 57 anos de vida, nunca me envolvi em brigas mais graves, devido ao meu introvertimento e graças á sorte. Não sei porque, não sei se ele existe, não sei se mereço, mas o destino me ajudou. E não sei até quando a casa ficará de pé, até quando vou sair imune a tantas provocações que a vida nos oferece.
Não tenho medo de morrer, de ser assassinado, mas temo em ser preso ou me machucar, podendo até ter sequelas, ficar internado num hospital. Tenho medo também que pratiquem atos de vandalismo na minha casa.
Continua...
ResponderExcluirBasta xingar , silenciosamente , com um "filho -ou filha - de uma ronca e fuça" e seguir caminho.
É o que eu costumo fazer e funciona , otimamente bem , e sigo o meu caminho , devidamente vingado.
Creia-me, não vale a pena, trocar insultos verbais ou mesmo agredir fisicamente quem nos desrespeita , pois agindo desse modo nos rebaixamos ao nível de educação deles.
Estarei eu levando desaforo para casa?
Talvez sim, talvez não.
Abraços
Vauxhall
Oi Vauhall. Muita gente pensa como vc, ou melhor, algumas pessoas pensam como vc. E penso que é porque têm a natureza mais calma,mais equilíbrio. Respeito a opinião, mas não concordo. Procuro o máximo respeitar o direito dos outros, e acho que educação é essencial, e esses meus três últimos desafetos(incluindo a garota, na continuação deste post) são pessoas grosseiras. E eu sou um radical(rs). E sou desses a favor da pena de morte. Acho que sem excessos- o que costuma ser difícil- um olho por olho dente por dente faz parte.
ResponderExcluirE veja bem minha situação, nestes três casos de provocação: um, era um homem que acredito ter uns 70 anos. Mas não era um velhinho magro, baixinho. Ele era até forte, parecendo disposto, tão disposto que passou "por cima de mim", ao se sentar do meu lado. Mas, pense se eu o começasse a xingar, num ônibus cheio, ou pior, o agredisse fisicamente. Apesar de eu não ser jovem(56 years old-rs), me taxariam de covarde...
Outro era um menor de idade. Eu poderia até ser preso, e ouviria coisas tipo:" ora, era só um adolescente zoador..." Mas que que não respeita os mais velhos.
Quanto à garota, acredito que ela deve ter no máximo 18 anos. Se eu agredisse verbalmente, seria possível que todos me culpassem...
É complicado! E eu só quero paz!
A pessoa para sobreviver tem que levar desaforo para casa. E quem disser que nunca levou, penso estar mentindo.rs