A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

domingo, 24 de junho de 2012

Wishbone Ash(Porque Tenho Postado Tanto do Conjunto) - 2

E o Wishbone Ash continuou a gravar discos bonitos, até que depois da gravação do álbum "Just Testing"(1979), o baixista/vocalista , Martin Turner deixa a banda.  No seu lugar, entra o famoso John Wetton, ex-Roxy Music, King Crimson, Uriah Heep. Mas, Wetton participou apenas do disco "Number The Brave"(1981), no qual ele compõe e canta apenas numa das faixas.  "Number The Brave", não é um álbum muito apreciado pelo público, mas eu gosto dele. E fiquei surpreso com o potencial da voz do guitarrista Andy Powell.

No disco seguinte, "Twin Barrels Burning"(1982), o baixo e o comando vocal ficam por conta de Trevor Bolder, que tem uma voz muito esquisita.  No entanto, foi outro bom álbum gravado pela banda.

Infelizmente, não se pode dizer a mesma coisa, com relação ao disco "Raw To The Bone"(1985). Novamente, eles mudam de baixista/vocalista. Mervyn "Spam" Spence não tem uma voz boa, na minha opinião. O álbum é fraco, nem parece ser um disco do Wishbone Ash, beira ao descartável. Em algumas músicas, não escutamos solos e em outras os solos são curtos.

Surpreendentemente, no "Nouve Calls"(1987) o grupo volta a ter a formação clássica: Andy Powell, Martin Turner, Ted Turner e Steve Upton. Outro fato surpreendente, foi que o disco é todo instrumental. Um bom disco , mas que poderia ser melhor. Penso que eles deveriam trabalhar mais em músicas mais lentas, suaves.

Em 1989, a banda nos presenteia com o ótimo, "Here to Hear", com a mesma formação. Desta vez, com a volta dos belos vocais, e mostrando os Turners, Martin e Ted (eles não são parentes) inspirados para compor.

Depois da gravação do "Strange Affair", Martin Turner, Ted Turner e Steve Upton, saem da banda.
O grupo se torna um projeto do guitarrista Andy Powell.  E, surpreendentemente, gravam discos de alta qualidade.

No álbum "Illuminations"(1996), acontece um fato inédito: pela primeira vez o Wishbone Ash conta com um vocalista não instrumentista. Tony Kishman não é um mau cantor, mas não achei sua voz apropriada para o Wishbone Ash, achei-a melosa.  Apesar disso, o disco é muito bom. Os outros integrantes eram: Roger Filgate: guitarra, violão, baixo, baixo pedal e teclados e Mike Sturgis: bateria.

"Trance Visionary"(1988) e Psychi Terrorism"(1989), são discos decepcionantes. Ambos instrumentais, apresentam  músicas eletrônicas, descartáveis, nada a ver com o estilo do Wishbone Ash.
No primeiro, além de Andy Powell, haviam Mike Bennett: teclados e loops e Angus Wallace: percussão e loops.  No segundo , a formação era a seguinte: Andy Powell / Guitar
Mark Birch / Guitar
Bob Skeat / Bass
Ray Weston / Drums

Tacye / Vocals
Mike Bennett / Keyboards & Loops
Angus Wallace / Percussion & Loops
Catherine Hardy / Spoken word on tracks 4 & 11

Mas as coisas melhoram muito , à partir de "Bone Fide"(2002) um excelente disco. E, para a nossa alegria, Andy Powell volta a cantar. Formação: Andy Powell / Vocals, Guitars
Ben Granfelt / Vocals, Guitars
Bob Skeat / Vocals, Bass, Hammond Organ, Piano, Flute Sample
Ray Weston / Drums, Percussion

No ótimo "Clan Destiny"(2006),  Muddy Manninen, é o novo companheiro de Andy Powell nas guitarras gêmeas.

Outro disco ótimo "Power of Eternity"(2007), no qual estão com baterista novo, Joseph Crabtree.

E no ano passado, o grupo nos brindou com o excelente, "Elegant Stealth".

Continua...






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