A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Jekyll and Hyde no Amor




Meses atrás, uma blogueira, educadamente, parecendo até com receio de me ofender, disse que eu estava repetitivo, sempre falando sobre a LL e sobre ciumes(rs).  Não me senti ofendido, e até lhe dei razão. No entanto, sou assim mesmo, falo até no meu perfil que sou monomaníaco.

Na blogosfera, assim como no chamado mundo real, alguns me chamaram de louco. E, de uns tempos pra cá, tenho focado muito sobre isso, neste blog.

Eu teria muito para falar sobre loucura, pois antes de conhecer o mundo cibernético, conheci gente tão louca e até mesmo mais louca do que eu, acreditem! E não é que em poucos anos navegando pelo mundo virtual, conheci muitos loucos também, e como! E, assim como no mundo pessoal, alguns mais loucos ainda do que eu.

Contei muito sobre mim e sobre muitos que conviveram comigo, no decorrer da minha vida, o que não me arrependo de ter feito, apenas desabafo e interajo, e a única pessoa que , realmente, expus foi a LL, embora nunca ter revelado seu nome verdadeiro e ter dado chance dela se defender, nos dois blogs, e ainda me retratei de algumas injustiças endereçadas a ela.

Há muito que tenho pensado algo, que não me lembro de ter dito para qualquer pessoa: bem, já falei da minha ambiguidade ao me relacionar com a LL, o morde e sopra, o que não falei, é que esse comportamento me faz lembrar de um personagem do Vincent Price, no filme "The Haunted Palace", no qual ele é tomado pelo espírito de um antepassado. Ele é um homem bom, mas quando o espírito de seu antecedente incorpora nele, o mesmo se transforma, e uma das pessoas que sofre com isso é sua abnegada esposa.

Sentimentalmente, estou me comportando como o personagem citado acima e como Jekyll and Hyde. O conflito interno pelo qual passo, é sério, embora muitos possam  achar que é brincadeira, que é coisa de louco ou de débil mental.  Quando parece que não vou ter mais recaídas, tanto românticas, de ternura, como as de raiva, de desconfiança, elas aparecem novamente. O post, "Como Uma Criança" foi direcionado à LL, e o "Grande Wishbone Ash", em parte foi para ela.

  Não, meus caros, não sei mesmo amar sem ser possessivo, ciumento e desconfiado, e o Zé Repetitivo aqui volta a falar, que não aceita a sua amada exposta, mas nisso não posso culpá-la, apesar de eu achar que ela é tão ou mais ciumenta do que eu, e também não me culpo, tendo ciência que não existe médico da psique, por mais competente que seja, que me curaria.

Não penso em ser uma celebridade. Prefiro a penumbra. Já disse isso, em outras ocasiões. Meus blogs são pouco visitados, segundo as estatísticas. Não tenho muitos seguidores, principalmente se formos contar o tempo que os blogs estão na ativa. E também não visito tantos blogs assim... Se num post está marcado 16 comentários, quem conferir, verá que 8 são meus, respondendo a quem me dá a honra de me visitar, tecendo suas opiniões.

Bem, eu e ela tivemos mais um desentendimento, através de um tanto de e-mails, com ela dizendo , no final, que nada mais tinha para falar, que estava cansada de tanta repetição. Isso foi em 22.04.
Não brigamos apenas por ciumes, e esse último desentendimento não foi por causa do "Monstro de Olhos Verdes". Nossas brigas se tornaram repetitivas. Ela, já a bem tempo, diz estar cansada, eu acabei me cansando... Senti, como aconteceu muitas outras vezes, que tudo havia terminado. E, desta vez, eu que já não postava em blogs os quais a gente segue em comum, optei por não mais ver seu blog, enfim, não seguir mais seus passos no mundo virtual.

Acho-a meio enigmática, tanto que , às vezes, pensei dela postar algo referente a mim, e não era isso o que ela tencionava. Não concordo com alguns de seus posts sensuais. Não gosto da maioria dos seus contatos masculinos, em especial um poeta metido a crítico. Lembrando de novo que no tocante a ciume , eu e ela somos bem parecidos...

Nestes quase quatro anos que a gente se conhece, quando parecia que tudo estava terminado entre nós, acontecia alguma coisa, que nos obrigava a procurar o outro: morte de cachorros, doença na família, datas festivas, mal entendidos, esclarecimentos, etc
Como não chegamos num denominador comum, achei melhor me afastar mesmo, tanto que, pela primeira vez, desde que a conheço, não a felicitei no último dia das mães.
Ficamos sem contato até o dia 28.05(foi o nosso maior tempo de distância: 37 dias).
Não seguindo seus passos no mundo virtual, me faz parar de sofrer, no sentido sentimental. Além do mais, o egoísta do amor aqui, não gostaria de vê-la com outra pessoa.
Ontem, dia do meu aniversário, ela me felicitou.  Não esperava isso, até mesmo porque ela diz se esquecer com facilidade dos aniversários de outrem.  Não sei se sua atitude foi apenas por cortesia. Não sei se ela ainda gosta de mim; o que sei é que gostei da sua atitude, gostei da sua presença. A chama ainda não se apagou.  Não me iludo mais, não espero mais nada. Aquela paixão ardente, já não existe mais. Será que essa chama, que ainda queima em mim, é a chama do amor?  É raro eu ver suas fotos, se não fico mais apaixonado, no entanto, sua imagem linda, simpática, seu jeitinho sem igual, ainda está em minha mente. A vontade de beijá-la continua enorme...  Contraditório?
Minha porta continua aberta para ela. Nesta porta, não entrará outra mulher. Meu coração não pertence mais  só a mim, depois que a conheci.  Não resisto aos seus encantos, ela me enfeitiçou , é uma bruxa, uma linda bruxa, ela, realmente, me pegou.
Se ela não quiser mais nada comigo, tudo bem, se ela quiser, ótimo!!!





12 comentários:

  1. Gostei da música.
    A Van Halen foi melhor.
    Beijos!

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  2. Oi Janice.

    Conheci essa música, através do Van Halen, que faz parte do primeiro lp deles(ótimo disco!). Mas , a gravação original é do conjunto The Kinks; gravada em 1964 ou 1965. É um clássico do rock. Mas, também prefiro a gravação do Van Hallen.

    Obrigado

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  3. Sabe Roserick, se eu estivesse em outro blog, com outro escritor eu já teria dito: POOOO, vc é muito rabujeto, desse jeito vai ficar sozinho pra sempre, tenta mudar, mas que coisa!!!
    Mas aí mora a sua diferença, você gosta de ser assim e isso faz de você uma pessoa especial, isso faz dessas qualidades (ou defeitos) uma caracteristica única que te marca.
    Assim não te acho chato, te acho interessante!
    Cada um tem seu jeito de ser, quem te lê já sabe como vc é e volta porque quer!

    Beijos!

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  4. Roserick?!rs. Cruzes!rs

    Camila, o que vc acaba de dizer, acho que muitos pensam de mim. De fato, eu reclamo muito, sou bem pessimista, não vendo futuro nenhum na humanidade. Questionando tudo, questiono até o motivo de não ter retorno, quando visito, comentando, alguns blogs; questiono também os que antes comentavam nos meus blogs, e depois sumiram.

    E é isso aí, pra início de conversa, meu perfil não é simpático(rs). Eu poderia deixar o meu perfil vazio, ou dar uma de social, mas não é meu estilo, prefiro a franqueza. E quando uma pessoa reclama demais, costuma a espantar as outras.
    Porém, existem as que pensam como vc. E eu agradeço muito a sua compreensão e às suas palavras.

    Tudo de bom pra vc!

    Abraços

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  5. boa noite,
    com relação ao ciúme, aprendi com algumas cabeçadas que - definitivamente - não é um sentimento bom. não entenda como uma crítica e, sim, como um compartilhamento de ideias. acho até normal sentir certa sensação de posse quando gostamos muito de alguém. ora, quem não quer ter consigo o que lhe faz feliz? mas é bastante tênue o limite para isso sair do controle: daí surgem situações que não têm nada a ver com nada, começamos a sentir ciúmes de quem não tem nada a ver com o assunto etc.
    espero que vc e a pessoa que vc gosta encontrem a situação que os faça feliz.
    abraço!

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  6. Moiselle Mad , seu comentário faz sentido. O ciume é um sentimento terrível! E, a meu ver, ciume virtual é pior ainda. Por isso que acho que para um casal ciumento, ou ele não interage no mundo virtual , ou se interagir, que não sigam seus passos em redes sociais, blogosfera...

    A pessoa muito ciumenta, realmente, vê chifre na cabeça de cavalo.

    Agora mesmo, acabei de ver, num blog de uma mulher casada, que sigo, um poeta, que comentou fazendo poesia e se despediu com "um mágico beijo". Se ela fosse a minha amada, eu não gostaria...


    Grato pela força, MoiselleMad.

    Abraços

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  7. Oi Senhor Tio Verde! Faz tempo que eu não passo aqui e sou recebida por um post um tanto quanto melancólico!!! Enfim, o senhor é repetitivo, mas eu penso que todos somos, eu sempre estou falando de livros, dos meus desentendimentos com meu pai e das coisas da pós, me pergunto como as pessoas ainda tem coragem de ler meu blog e as vezes fico até com vergonha de postar... Mas enfim... preciso falar e quem não quer ouvir o que tenho a dizer não precisa mesmo... o blog não se impõe, comentários podem ser deletados, eu sou uma pessoa fácil de ser ignorada...

    Aliás, a universidade me diz isso constantemente de várias formas verbais e não-verbais.

    E sim, essa semana comprei um livro novo (para não variar rsrs) e seu post, a forma como o senhor se descreve nele me fez pensar nesse livro "O médico e o monstro" é o livro... Os psicanalistas amam esse livro, pq os Freudianos ao contrario dos iluministas, que pensavam que o homem nasce bom e a sociedade os corrompe, pensam que o homem nasce fera, o homem é mal, dado ao ciume, a violência ao caos e a sociedade o disciplina...

    Mas a disciplina social nunca é suficiente, eternamente nós carregamos o nosso monstro verde dentro de nós, as vezes eu ganha as vezes ele perde.

    Freud diz que a psicanalise é melhor que a religião para nos ajudar a lidar com o desamparo da vida e com o monstro de olhos verdes, eu sinceramente discordo disso e achei Freud prepotente ao chamar a religião de ilusão porque não pode ser comprovada cientificamente... A ciência para mim não é parâmetro de verdade #Fato

    Enfim, acho que divaguei demais nesse seu post, devo está melancólica...

    Ah, falando de Médicos, monstros e lembrando de seu amor ao terror lembrei de um conto que li em um blog, talvez o senhor goste de ler http://sahgelk.blogspot.com.br/2011/05/jack-e-hyde-um-encontro-no-porto.html

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  8. Sobrinha mais que querida, pra inicio de conversa, não sou tio verde(rs). É brincadeira, sei que foi um erro de digitação.

    Pandora, vc irradia simpatia, e ama literatura, claro que isso a faz conquistar muitos seguidores, e vc merece, pelo conhecimento que tem.



    Agradeço pelo site, vou conferir.

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  9. Eu achei que tinha digitado o n!!! #TristeIsso Tio Verden!

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  10. Que isso, sobrinha, sem crise.rs. Foi até engraçado.rs

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  11. Roderick. Tudo bem?

    Aos poucos, colocarei a leitura em dia...Sabe que adoro ler seus posts...

    Acho que todos possuem algum "time" de loucura. Não digo que chegaremos ao estágio de um sanatório, mas essas loucuras em si, que não farão mal a ninguém, acredito serem importantes até para a nossa sanidade mental.

    Vc? Disseram que você está repetitivo? Também acredito em fases. E ainda mais relembrando momentos com uma pessoa que marcou-o muito. Normalíssimo...

    Amar... Quão apreciamos essa palavra e quão amarga ela é quando não há reciprocidade. Enfim... Dá para nascer de novo???

    Bjs

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  12. Eu não quero nascer de novo, Suzi?rs
    A não ser num mundo diferente desse, um mundo melhor,bom.

    Sempre bom te ver por aqui. Sempre comentários pertinentes.

    Obrigado.

    Abraços

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