A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Os Perigos de Certas Paqueras, Romances, Envolvimentos...

A minha família, do lado paterno, não era formada por "pegadores", galinhas, mulherengos... Só dois que eu tive conhecimento de terem traído suas esposas: meu pai e um de seus tios.
Eu próprio namorei pouco(só tive 5 namoradas), transei pouco, fiquei pouco. Meu único irmão, mesmo sendo bem mais sociável e popular do que eu, se envolveu menos ainda  com mulheres. Namorou duas vezes, sendo que a segunda namorada, está casada com ele há 22 anos. Dois dos meus primos, irmãos, que tive muito contato, também tiveram pouquíssimas mulheres na sua vida(menos também do que eu). Um deles, está casado há uns 4,5 anos, o outro, com 49 anos, é um solteirão convicto. A irmã deles é casada há uns 30 anos com o mesmo homem, que foi seu primeiro e único namorado.

E creio que isso tudo, é devido nosso introvertimento, timidez, nosso gostar de solidão. Somos muito paradões.

Minha humilde pessoa sempre procurou ter cautela para lidar com as mulheres, e mesmo assim, algumas vezes, me dei mal. Não se trata de esperteza, sim de prudência. Sempre tive medo de ser pai...

Muitas coisas ocorrem espontaneamente. Aos 11 anos me apaixonei pela primeira vez, quando eu nem sabia o que era sexo. Aos 12 anos, já sabendo o que era sexo, me apaixonei novamente, por muito tempo, uma paixão fulminante, tipo um amor à primeira vista.

Houve uma época, muito jovem ainda, que eu lamentava meu insucesso com as mulheres, em especial no amor. Cheguei a lamentar um pouco não ter encontrado uma "cara-metade".

No entanto, já no começo da fase adulta, eu não esquentava a cabeça com isso, gostava de namorar a solidão, e ficar, ocasionalmente, com algumas mulheres. Mas, umas poucas paixões surgiram, e depois de 11 anos sem namorar, eu que pensava em morrer solteiro, conheci minha futura esposa.

Nunca paquerei por telefone; aquele lance, ligo para um determinado lugar, escuto uma bonita voz feminina, começo-a paquerar, marcamos um encontro. Nunca fiz isso!  Quando colegas chegavam para mim e diziam coisas tipo: "vou sair com uma menina, ela vai levar uma amiga, vc não quer vir com a gente, para a amiga não ficar "segurando vela"?" Minha resposta sempre era "não". Jamais participaria de coisas como Correio Sentimental, ou iria em programas de namoro na TV. Namoro por correspondência?! Como diz o Didi, "nem morta!"(rs). E penso que o mundo virtual é mais perigoso ainda neste sentido.

Como eu já disse, me apaixonei virtualmente, porque eu não estava preparado para o mundo virtual, porque a minha paixão é uma mulher super encantadora, sendo fácil se apaixonar por ela. Porém, eu sabia que ela existia. Pela suas fotos, pelos comentários dos seus amigos orkutianos, a grande maioria amigos pessoais, eu sabia que se tratava de uma pessoa que existia. E ainda houve conversas no telefone, conversas com muitos atritos, com alguns carinhos, mas regadas de sinceridade, com cada um tentando expor suas opiniões, seus pontos de vista.

No mundo virtual, me desculpem, minha descrença é tanta, que nem tenho feito mais amizades. Seria paranoia?

continua...




3 comentários:

  1. Agora pergunto a você: será que se a sua personalidade fosse mais extrovertida, provavelmente iria se sentir mais feliz com seus diversos relacionamentos amorosos que porventura tivesse?
    A gente costuma de uma certa forma, querer ter uma vida parecida com aquele colega que tem diversos envolvimentos ou mesmo que consegue ter tantas amizades, que nesse círculo, acaba acontecendo um relacionamento mais sério. Porém, eu já pensei nisso, e acho que por mais que eu tivesse mais opções, provavelmente seria a mesma coisa. Acho que até teria mais dor de cabeça... rs!
    Agora, quanto as salas de bate papo, sites de paquera, entre outros desse estilo, não sou adepta. Até já entrei há um tempo, mas definitivamente não é a minha cara. É quase uma feira de pessoas a procura de sexo... Não rola!

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  2. Paranoia? Acredito que não. Procure cantar uma canção que te faça lembrar apenas de coisas boas.
    Uma caminhada rápida, sei lá,. . . tem tantas coisas boas pra se fazer. compre um TIM e ligue para outro TIM... Tem muita gente ruim no mundo, porém também tem muita gente boa.
    Beijos.

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  3. Suzi,

    Eu sou do tipo que pensa que muita gente atrapalha. Quando eu era mais jovem, tinha até uma certa inveja dos Dom Juans, mas isso já passou há muito tempo. Não tenho mais vaidade. Relacionamentos costumam ser complicados, mesmo só ficando; amizades são complicadas, o ser humano é complicado, a vida é complicada.

    Janice, o bicho do mato aqui não é muito chegado em telefone.rs

    Suzi e Janice, tenham uma boa semana!
    Grato!

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