A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Casamento Sinistro



Muitos que navegam por aqui, já devem saber do caso do tailandês, que se casou com um cadáver, em 04.01.2012. Sua namorada, faleceu ao ser vítima de um acidente de trânsito, no primeiro dia do ano.

Coincidências... Li a notícia depois de ter postado "Ligéia". No filme, com o título homônimo, dirigido por Roger Corman, Verden Fell passa a noite com o cadáver de sua amada Ligéia, que dizia que ela sempre seria sua mulher, e o hipnotizou...

Dois casos de amor, que, aparentemente, ultrapassam as barreiras da morte. Eu não tive a mesma sorte, não que eu queria que minha amada morresse; não tive a sorte de ter a felicidade do amor recíproco em vida. Mas, é possível que tenha me faltado habilidade; talvez tenha me faltado competência, até mesmo para descobrir os caminhos da felicidade, apesar de eu ter plena convicção que não fui o único a errar, neste jogo, chamado de amor/romance. E, acabo de me lembrar de um primo, meu último amigo pessoal, que disse: "a mulher ideal para você tem que ser morta"- ciúme, possessividade. Amo a morta, mas a morta , acredito eu, nunca me amou.

Tão romântico, sinistro e trágico, como num conto de Edgar Allan Poe.


6 comentários:

  1. Parece ter saido de um conto de Poe ou ser uma história de Noite na Taverna!!!

    Pobre rapaz não dar para medir a dor dele, me lembrou também O morro dos ventos uivantes, não sei se o senhor já leu ou viu o filme, mas nessa história Hartcliff costuma abrir o tumulo de sua amada Catherine Earnshaw e em seu delirio ele não os seus ossos e sim sua amada bela e jovem, é uma das histórias mais trágicas que conheço!!!

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  2. Infelizmente, não li e nem vi o famoso "O Morro dos Ventos Uivantes". Penso que por mais louco que isso possa parecer, uma pessoa muito apegada a outra, pode se comporta dessas maneiras citadas.

    Grato pela sua presença, Pandora.

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  3. Uau. Não tinha noção de que existisse um caso como esse.

    Fiquei hipnotizada!

    Confesso que amar e não ter a reciprocidade é de amargar qualquer coração. Enfim, não dá para explicar se: não sabemos conduzir as coisas, ou os interesses são completamente diferentes, ou a nossa personalidade é forte demais, que torna-se insustentável uma relação. Não dá!

    E, quanto mais tentamos entender o que ocorre, pior será. Porque nunca teremos respostas suficientes. Todos são completamente diferentes. O ser humano é complicadíssimo.

    Resta esperar que uma nova pessoa aconchegue e que mude essa nossa visão de vida ou realmente teremos que abster-se desse sentimento reciproco até a nossa morte!

    Fortíssimo o comentário do seu primo! Mas, por você ter colocado no blog, talvez seja uma ideia verdadeira!

    Abraços!

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  4. Sou franco, ele até que teve um pouco-ou muito(rs)- de razão, e, fazendo uma rima, não sei amar sem possessão.

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  5. Todos amam os mortos antes de perderem seus movimentos.

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