A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os Maiores Privilegiados do Rock







                                    Gilmour e o saudoso Richard Wright
                                 Gilmour com sua bela esposa, Polly Samsom e dois de seus filhos
                                 O guitarrista com Polly e alguns de seus problemas- rs



                                Gilmour e seu grande rival, Roger Waters

                                 Gilmour com seus 'amigos' do Pink Floyd
Bem a meu estilo maluco, anarquista e sem estética, tenho postado muitas músicas do David Gilmour, ex-guitarrista do Pink Floyd.
Postei com espontaneidade, já que o momento que estou passando me remete às letras das canções de Gilmour: passo por um crise sentimental e até mesmo a costumeira crise existencial, o que não é novidade alguma, pois sou uma espécie de deprimido crônico, não conseguindo mesmo ver a vida com bons olhos.
E que eu saiba, sou a única pessoa que notou o pessimismo de David Gilmour. Vale lembrar que quando se pronuncia, ou se pensa em David Gilmour, o que vem na cabeça de quase todo mundo é: guitarra e mesmo beleza física. Pouco ou nada se fala do David Gilmour compositor.

Todavia, precocemente, notei o talento de Gilmour para compor. É vero que o mesmo começou a mostrar suas composições timidamente, e nos anos 80, na sua carreira solo e usando o nome do Pink Floyd, ele, a meu ver, comprovou o seu enorme talento para criar belas melodias.
Claro que Gilmour não é tão bom letrista como Roger Waters, mas seus textos são cativantes- me identifico com eles.

Confesso que me surpreende o pessimismo de Gilmour, pois sempre o achei o maior privilegiado do rock.
No Pink Floyd, meu músico predileto sempre foi o tecladista Richard Wright, que, a meu ver, ganha dos outros integrantes como compositor, arranjador e cantor. E vamos supor que eu perdesse meu corpo, aí especialistas ou alguma entidade diria que eu poderia ter um outro corpo, que eu escolhesse um corpo similar aos cinco integrantes(é, cinco, incluindo Syd Barrett) do Floyd, eu escolheria o do Richard Wright, por eu gostar do seu jeito e, apesar de ser o mais discreto do Floyd, penso que ele era o mais carismático(rs, sério!) e dono de uma grande personalidade e caráter. Acho Roger Waters também mais carismático que David Gilmour. É muito comentado que o baixista não é uma pessoa fácil de se lidar. Porém, ele parece ser um bom papo, uma pessoa divertida, que tem muito a dizer.
E Gilmour chegou no Pink Floyd, com discreção, timidez, digo até frieza, como aparentando não querer nada, e, aos poucos, foi se destacando no conjunto: se tornou o cantor oficial do grupo-cantando até algumas canções compostas por Waters- e sua guitarra, que pode-se dizer eclipsou os teclados de Wright, se tornou marca registrada do Floyd. Se tornou dono do Pink Floyd, sua figura de mais destaque.
E Gilmour não é apenas guitarrista/vocalista/compositor, toca teclados, baixo(apesar de ser comum guitarristas tocarem baixo) e, se não me engano, até mesmo bateria. É comum os músicos ao se tornarem mais velhos, desanimarem, se tocavam mais de dois instrumentos, passam a tocar apenas um, o que eles mais dominam, mas Gilmour, há poucos anos atrás, começou a tocar saxofone!
A maioria dos ouvintes acha que Gilmour é o melhor vocalista do Pink Floyd. Além de todos esses predicados, o homem tem pinta de galã. Gilmour é considerado um dos homens mais bonitos do rock. Hoje, está mais velho, acabado... mas em sua juventude tinha um físico de privilegiado. Nenhuma mulher ficava indiferente à sua beleza.

Por todas essas qualidades, é que digo que David Gilmour é o maior privilegiado do rock, já que é raro, pelo menos não me lembro de existir alguém no rock que consegue ser genial , ao mesmo tempo, cantando, tocando, compondo músicas e letras e sendo dono de uma ótima aparência, o que não o impediu de mostrar pessimismo e tristeza em suas canções, revelando também que não é um homem vulgar, que pensa, certamente, como todo ser humano, teve seus problemas, suas frustrações.
Outro fato inédito, peculiar: é comum quando um sujeito é bonitão, falarem que o cara é gay ou bissexual, nunca isso foi falado do David Gilmour. E o maluco é pai de 7 filhos!!!!rs. Casou-se duas vezes, com mulheres bonitas. No seu último disco solo compõe letras mais alegres e otimistas, talvez pelo fato de estar bem com sua atual esposa, Polly Samsom, que é sua parceira na autoria das letras. Sem machismos e feminismos, sem guerra do sexo, o que vale é o amor , a compreensão, de ambas as partes, e quando alguém, independente do sexo, diz que só uma parte está errada, quando há muito conflito, o que podemos dizer?

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Mas, meus caros e minhas caras(rs), eu estava pra encerrar essa humilde e prolixa matéria, mas, como uma das minhas características é não ser injusto, me lembrei de Tony McPhee, que é um músico pouco conhecido, mas de um valor enorme.

Sou tipo um militante do rock desde 1976, e só conheci o trabalho de Tony McPhee por volta de 1994,1996.
Mas quem é tal figura? Ora, não vou contar sua vida-mesmo com minha prolixidade-rs- mas sei que ele é inglês e fundou um grupo chamado Groundhogs, que fez sua primeira gravação em 1968.
O disco em questão é puro blues, Groundhogs era um quarteto, projeto de McPhee, mas havia um vocalista, de voz estridente, que tocava harmônica. Os outros integrantes da banda tocavam baixo e bateria, e o grande Tony McPhee tocava guitarra e fazia o vocal.

No disco seguinte, o grupo se torna um trio, sem a presença do vocalista que tocava harmonica.
O nome do disco é "Obituário do Blues", com uma capa hilariante, que vocês, navegantes do blog, verão.
Desta vez, já se comprova o talento desse grande gênio chamado Tony McPhee. Obituário do blues é um disco recheado de blues, mas com toques de hard e até mesmo experimentalismo.

E depois disso, McPhee, nos brindou com excelentes discos. Evidente que os puristas do blues, não concordaram com seu trabalho, que primou mais para o hard e o gênio,um gênio como poucos, como McPhee teve um namoro com o progressivo, tocou sintetizador e mellotron, com uma criatividade como poucos no rock, sem jamais esquecer das suas origens de músico de blues, não esquecendo de tocar seu violão(tocado como poucos no rock), e com sua voz grave, convincente.

Talvez, é talvez, já que existe uma enorme dificuldade em escolher um disco melhor que o outro do Groudghogs", o melhor álbum  seria "Hogwash', cuja título seria traduzido, 'porcaria', 'coisa sem valor'.
E Groundhogs significa marmota.

Tony MacPhee é um músico pouco conhecido no âmbito roqueiro, do nível, e, na minha opinião, melhor até que o ótimo Ten Years After, e além de todo o talento como compositor, cantor, produtor, guitarrista, tocador de sintetizador e mellotron, MacPhee supera David Gilmour em beleza.
Certamente, ele é o homem mais bonito e talentoso do rock, confiram.
                                
                                  "  Mulheres, estou no pedaço"
                                  No auge da beleza, quando era jovem
                                        Anos depois, acabado, mas não perdendo a simpatia...

                                O trio Groudhogs, creio que vcs já sabem quem é MacPhee, o mais bonito de todos rs



Brincadeiras à parte, Tony McPhee é um dos músicos mais talentosos do rock. Poucos o conhecem. Gravou muitos discos, usando o nome de "Groundhogs";ele era Groundhogs: um excelente guitarrista, cantor, compositor, como poucos mesmo. E ele não era romântico- não tinha o costume de escrever baladas, mas havia questionamentos em suas letras e até mesmo senso de humor.


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