A vida seria um erro, se não existisse a música(Nietzsche). A vida é um erro, mas a música atenua este erro(O Caveira)

Isso, abaixo, seria a vida após a morte?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Miguel de Cervantes

Segue uma biografia do famoso Miguel de Cervantes. Interessante a história das suas duas peças teatrais, "O Ciúmento de Extremadura" e "O Velho Ciúmento": um marido ciúmento, com medo de ser traído, prende sua mulher dentro de casa, proibindo-a que tenha contato com o mundo externo.  Não sei porque, mas gostei da idéia(rs), afinal uma jóia preciosa não pode ficar muito exposta. Agora, nos dias atuais, o marido deve prender a mulher, mas sem deixá-la usar computador, pois chifre virtual talvez seja até pior que chifre da chamada vida real, já que no pc as possibilidades de traição são infinitas, encontra-se amantes até em outros países.

Me lembrei que, ano passado, encontrei , por acaso, com um ex-colega de serviço, da minha faixa etária. Casado há mais de 20 anos com a mesma mulher, seu emprego requer que ele viaje.  Me confessou que pula a cerca, nas suas viagens(grandes novidades!rs). Não gosta de usar computador, mas sua mulher gosta. Aí, o intrigante aqui disse: cuidado, hein, ela pode estar pulando a cerca no mundo virtual,  pois , hoje em dia ,isso é comum. Ele respondeu que não tendo contato físico, não se pode levar em conta...  Tá bom...

Miguel de Cervantes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Miguel de Cervantes Saavedra


Origem(ns): Alcalá de Henares

País de nascimento: Espanha

Data de nascimento: 29 de setembro de 1547

Data de falecimento: 23 de abril de 1616 (68 anos)

Local de falecimento: Madrid, Espanha

Gênero(s) romance, teatro, poesia

Obra-prima: Don Quixote

Influências: Homero, Virgílio, filosofia grega, romance de cavalaria, renascimento italiano




Miguel de Cervantes Saavedra [a] (Alcalá de Henares, 29 de setembro de 1547 — Madrid, 23 de abril de 1616) foi romancista, dramaturgo e poeta espanhol. Sua obra prima, Dom Quixote, muitas vezes considerado o primeiro romance moderno,[1] é um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerado um dos melhores romances já escritos.[2] Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura.[2] A sua influência sobre a língua espanhola tem sido tão grande que o espanhol é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes).[3]




 Infância



Filho de um cirurgião cujo nome era Rodrigo e de Leonor de Cortinas, supõe-se que Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares.[4] O dia exato do seu nascimento é desconhecido, ainda que é provável que tenha nascido no dia 29 de Setembro, data em que se celebra a festa do arcanjo San Miguel, pela tradição de receber o nome do santoral. Miguel de Cervantes foi batizado na Espanha no dia 9 de Outubro de 1547 na paróquia de Santa María la Mayor.[5] A carta do batismo reza:



Domingo, nueve días del mes de octubre, año del Señor de mill e quinientos e quarenta e siete años, fue baptizado Miguel, hijo de Rodrigo Cervantes e su mujer doña Leonor. Baptizóle el reverendo señor Bartolomé Serrano, cura de Nuestra Señora. Testigos, Baltasar Vázquez, Sacristán, e yo, que le bapticé e firme de mi nombre. Bachiller Serrano.



Juventude

Miguel de Cervantes Saavedra (Retratos de Españoles Ilustres, 1791).



Em 1569 foge para Itália depois de um confuso incidente (feriu em duelo Antonio Sigura), tendo publicado já quatro poesias de valor. Sua participação na batalha de Lepanto, no ano 1571, deixa-lhe inutilizada a mão esquerda que lhe vale o apelido de o manco de Lepanto.



Em 1575, durante seu regresso de Nápoles a Espanha é capturado por corsários de Argel, então parte do Império Otomano. Permanece em Argel até 1580, ano em que é liberado depois de pagar seu resgate.

Idade adulta



De volta a Espanha se casa com Catalina de Salazar em 1584, vivendo algum tempo em Esquivias, povoado de La Mancha de onde era sua esposa, e se dedica ao teatro.



Publica em 1585 A Galatea, o seu primeiro livro de ficção, no novo estilo elegante da novela pastoral. Com a ajuda de um pequeno círculo de amigos, que incluía Luíz Gálvez de Montalvo, com o livro um público sofisticado passou a conhecer Cervantes.





Encarcerado em 1597 depois da quebra do banco onde depositava a arrecadação, "engendra" Dom Quixote de La Mancha, segundo o prólogo a esta obra, sem que se saiba se este termo quer dizer que começou a escrevê-lo na prisão, ou simplesmente que se lhe ocorreu a ideia ou o plano geral ali.

 Vida literária



Finalmente, em 1605 publica a primeira parte de sua principal obra: O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha. A segunda parte não aparece até 1615: O engenhoso cavaleiro dom Quixote de La Mancha. Num ano antes aparece publicada uma falsa continuação de Alonso Fernández de Avellaneda.



Entre as duas partes de Dom Quixote, aparecem as Novelas exemplares (1613), um conjunto de doze narrações breves, bem como Viagem de Parnaso (1614). Em 1615 publica Oito comédias e oito entremezes novos nunca antes representados, mas seu drama mais popular hoje, A Numancia, além de O trato de Argel , ficou inédito até o tardio século XVIII.



Miguel de Cervantes morreu em 1616, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.



Um ano depois de sua morte aparece a novela Os trabalhos de Persiles e Sigismunda.



Nota: É bem conhecida a coincidência das datas de morte de dois dos grandes escritores da humanidade, Cervantes e William Shakespeare, ambos com data de falecimento em 23 de Abril de 1616. Porém, é importante notar que o Calendário gregoriano já era utilizado na Espanha desde o século XVI, enquanto que na Inglaterra sua adoção somente ocorreu em 1751. Daí, em realidade, William Shakespeare faleceu dez dias depois de Miguel de Cervantes.

 Teatro



A única peça teatral trágica a sobreviver de Cervantes é O cerco de Numancia, na qual é encenada a resistência desesperada da população desta cidade íbera contra as forças romanas que querem conquistá-la.



Já o volume Oito comédias e oito entremezes nunca antes representados traz um excelente exemplo do humor cervantino, com seu pleno domínio das convenções da época; curioso notar as diferenças de tratamento existentes entre a novela exemplar O ciumento de Extremadura e o entremez O velho ciumento, que apresentam basicamente a mesma história - a do marido que, para evitar ser traído, tranca a mulher em casa e proíbe-lhe qualquer contato com o mundo externo: Cervantes sacrifica, na peça, boa parte da sutileza da novela para produzir um efeito cômico mais imediato.

 

2 comentários:

  1. sobre o que fala o livro O ciumento de Extremadura?Eu preciso fazer um trabalho da escola mas não tenho o livro vocês poderim me ajudar?

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  2. Não li o livro. Bem, até mesmo pelo título, dá pra perceber q é sobre ciumes, não é?rs

    Infelizmente, não sei como ajudá-lo, anônimo.
    Pelo q vi matérias sobre o livro são escassas na internet.

    Abraços

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